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Capital

Justiça mantém militares suspeitos de roubos presos por tempo indefinido

Trio, dois militares e 1 amigo, usava um Hyundai HB-20 para praticar assaltos pela cidade, segundo a polícia

Anahi Zurutuza e Bruna Kaspary | 26/03/2018 12:41
Sala onde aconteceram audiências de custódia, a portas fechadas, nesta segunda-feira (Foto: Geisy Garnes/Arquivo)
Sala onde aconteceram audiências de custódia, a portas fechadas, nesta segunda-feira (Foto: Geisy Garnes/Arquivo)

A juíza Gabriela Muller Junqueira converteu em preventiva as prisões dos dois militares do Exército e um jovem, presos no fim de semana suspeitos de praticarem roubos em Campo Grande. Os três passaram por audiência de custódia na manhã desta segunda-feira (26).

Luan da Silva Azevedo, 19 anos, e Henrique Silva Mota, 19 anos, os militares, serão levados do Fórum de Campo Grande para a 14º Companhia de Polícia do Exército.

Já Riel Silva Almeida dos Santos, 22, ficará preso provisoriamente em uma das unidades do Complexo Penal.

Neste domingo (25), o Batalhão de Choque, responsável pelas prisões havia informado que os três presos eram militares.

O flagrante – O rastreador de um celular roubado, segundo o Choque, levou a equipe aos militares.

A vítima acionou a polícia após rastrear o celular, roubado no dia 11 de março, e descobrir que o objeto estava no Hotel de Trânsito do Exército. A equipe do Choque, então, foi até o local e conseguiu encontrar o aparelho com Luiz Fernando Alves dos Santos.

Questionado, ele disse que havia comprado o celular por R$ 400 de Luan, militar lotado no Hospital Geral, que após ser identificado e localizado assumiu ter roubado o objeto junto com Henrique e Riel.

Na casa de Riel, foi encontrada uma arma de brinquedo usada para abordar as vítimas. Também foi apreendido um Hyndai HB-20, que pertence a mãe de Luan. O automóvel era usado pelos militares para cometer os roubos, ainda conforme o Choque.

Os celulares e objetos roubados pelos autores eram vendidos a terceiros. Luiz vai responder por receptação. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro neste domingo (25).

Por meio da assessoria de imprensa, o CMO (Comando Militar do Oeste) informou que não vai se manifestar sobre o caso e que "condena veemente qualquer tipo de ato ilícito em nossa instituição".

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