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Capital

Ladrões sequestram mulheres que iam visitar doente e roubam caminhonete

Viviane Oliveira | 26/11/2015 07:29

Duas mulheres foram vítimas de sequestro relâmpago durante roubo de caminhonete Nissan Frontier na noite de ontem (25), na Rua 13 de Maio com a Eduardo Santos Pereira, próximo a Santa Casa de Campo Grande.

Conforme boletim de ocorrência, as vítimas de 51 e 47 anos contaram que seguiam para o hospital, onde visitariam o filho de uma delas, hospitalizado após sofrer acidente de trânsito. Elas estacionaram na Rua 13 de Maio, quando tiravam uma mala do banco traseiro do veículo foram abordadas por dois homens armados.

Os bandidos anunciaram o assalto e mandaram as mulheres entrar na caminhonete e sentar no banco traseiro. Eles ligaram o veículo e saíram no sentido Avenida Mato Grosso e depois Parque dos Poderes. O homem que estava no banco ao lado do passageiro falava o tempo todo ao celular, enquanto o motorista gritava: “eu não conheço essa cidade”.

Ainda conforme registro policial, os ladrões pediam joias, dinheiro, celulares e documento do carro às vítimas. Eles ordenaram às vítimas para ficarem de cabeça baixa e olhos fechados. Os bandidos diziam ainda que eram do interior do Estado de São Paulo e que a caminhonete havia sido encomendada. Um deles falava ao celular: “já estamos com ela aqui”.

Os homens entraram em uma estrada de chão e falaram para as vítimas que as deixariam num local onde seriam vigiadas e que se saíssem antes de meia hora iriam morrer. Quando chegou em uma região de terra, o ladrão apontou a arma para a cabeça de umas das mulheres e a mandou que pegasse a mala no carro.

Depois disso, as vítimas foram obrigadas a entrar no mato e permanecerem de cabeça baixa. Os bandidos fugiram levando a caminhonete, documento do carro, cartão de banco, óculos e documentação pessoal.

Após um tempo, as mulheres saíram do local e conseguiram chegar na BR-163, onde pediram ajuda ao guarda de uma empresa, que acionou a Polícia Miliar. O caso foi registrado como roubo majorado pela restrição de liberdade da vítima na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.

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