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Capital

“Maior ladrão de motos” agia cedo e monitorava donos que estavam trabalhando

Creone Cabral foi preso nesta terça-feira, no Jardim Aeroporto; duas motos foram apreendidas

Por Dayene Paz | 08/01/2025 09:22


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Creone Cabral Ferreira, 35 anos, considerado o "maior ladrão de motos" de Campo Grande, foi preso. Seu método envolvia furtos de motos na região central da cidade, principalmente de trabalhadores que só percebiam o crime horas depois. Utilizando uma chave micha e obtendo certidões negativas de débitos, ele anunciava as motos no Facebook, muitas vezes com a ajuda de comparsas, e as vendia por preços próximos aos de mercado, aumentando a credibilidade. Além dos furtos, ele também aplicava golpes, não entregando as motos após o pagamento. Após a prisão, foram apreendidas duas motocicletas usadas nos crimes.

Considerado o "maior ladrão de motos" de Campo Grande, Creone Cabral Ferreira, 35 anos, tinha método "eficaz" para os crimes que cometia. Geralmente agia nas primeiras horas do dia na região central da Capital, onde mirava trabalhadores que se davam conta dos furtos, na maioria das vezes, apenas no fim do expediente. Creone, que tem 95 passagens como autor de crimes patrimoniais, foi preso nessa terça-feira (7).

A reportagem do Campo Grande News teve acesso a um dos processos que Creone responde por furto, ocorrido no ano de 2022. Nele, um comparsa detalhou para a polícia como Cabral agia. O foco do criminoso era a região central da Capital, mas há registro de crimes praticados em várias regiões da cidade.

Primeiro, ele mirava aquelas pessoas que estavam em horário de trabalho e que, geralmente, perceberiam o furto muitas horas depois. Neste intervalo, Creone conseguia furtar a moto utilizando uma chave micha e depois ainda tirava o "nada consta" - uma certidão negativa de dívidas relacionadas a veículos.

Na sequência, esse veículo era anunciado no Facebook. Em algumas vezes, outros dois comparsas eram responsáveis por passar esses veículos ao comprador. Creone "ficava a espreita aguardando a finalização da venda".

O que dava mais credibilidade ao negócio era o valor dos veículos. Em outro processo, Creone confessou que vendia "não muito abaixo, para não levantar muita suspeita". Além disso, Creone dobrava várias vezes o documento "nada consta" para dar aspecto de uso.

Foragido pelos furtos, Creone acabou preso ontem no Jardim Aeroporto, na Capital, por policiais da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Furtos e Roubos de Veículos). Ele chegou a ser preso em outras ocasiões e nos depoimentos sempre alegava estar arrependido dos crimes.

Além disso, Creone aplicava golpes ao não entregar as motos que negociava com os compradores, que já haviam efetuado pagamento. Após a prisão dele nesta terça-feira foram apreendidas uma motocicleta Honda/CG Fan 160 de cor vermelha utilizada nos golpes e uma Honda/Biz branca utilizada no apoio dos furtos.

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