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Capital

Mulher morta com tiro morava de favor e dizia que não podia voltar para casa

Assassinato aconteceu na madrugada desta quinta-feira (2) no bairro Santo Eugênio

Guilherme Henri e Bruna Kaspary | 02/11/2017 09:30
Manchas de sangue no chão de casa onde Shirley foi morta (Foto: Marcos Ermínio)
Manchas de sangue no chão de casa onde Shirley foi morta (Foto: Marcos Ermínio)

A mulher morta com tiro na cabeça morava de favor na casa onde o crime aconteceu e dizia que não podia voltar para sua residência, que seria no bairro Itamaracá, em Campo Grande.

Ela foi identificada apenas como Shirley e o assassinato aconteceu na madrugada desta quinta-feira (2), na avenida Santo Eugênio, no bairro de mesmo nome, na Capital.

As informações são da proprietária da casa, a autônoma Ascendina Leandro da Silva, 46 anos. Conforme ela, Shirley circulava muito pelo bairro e as duas se conheceram.

Ascendina Leandro da Silva, 46 anos (Foto: Marcos Ermínio)
Ascendina Leandro da Silva, 46 anos (Foto: Marcos Ermínio)

Há um mês, a vítima teria pedido abrigo, pois afirmava que não tinha para onde ir. “Eu pedi para ela ir embora pelo menos duas vezes, mas Shirley dizia que não podia voltar para sua casa”, revela a mulher.

Porém, segundo Ascendina, frequentemente a vítima dizia que ia visitar a mãe, no bairro Itamaracá. “Estávamos sentadas na varanda da casa. Por volta da 1h entrei e tomei um remédio para dormir. Mas, uma hora depois acordei com os gritos de uma das minhas filhas foi então que vi Shirley caída no chão. Comecei a passar mal e desmaiei. Nem sei para onde a levaram”, detalha.

Questionada, a mulher afirma que desconhece detalhes da vida da moça e apenas sabia que ela já foi presa.

Morte - Conforme o Corpo de Bombeiros, quando a equipe chegou ao local, a vítima estava caída na varanda da casa e em parada cardíaca. Foi feito o procedimento de reanimação e a UTI (Unidade de terapia Intensiva) móvel do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi chamada, no entanto, a mulher não resistiu e morreu.

O local foi preservado pela Polícia Militar até a chegada da perícia da Polícia Civil. Foi verificado que a vítima não estava com documentos.

Ainda não há informações sobre a forma e motivação do crime.

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