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Capital

Operação com aviões de guerra para combater tráfico começa nesta sexta

Operação deve prosseguir até o fim do ano e envolve o uso de aeronaves de combate e de reconhecimento, além de uma rede de radares posicionados na fronteira

Luana Rodrigues | 22/03/2017 15:15
Helicóptero de combate AH-2 Sabre, que será usado em operação. (Foto: Divulgação/FAB)
Helicóptero de combate AH-2 Sabre, que será usado em operação. (Foto: Divulgação/FAB)

Começa nesta sexta-feira (24) uma operação da FAB (Força Aérea Brasileira) que irá usar aeronaves de guerra para coibir voos irregulares ligados a crimes como o narcotráfico. A Operação Ostium, como foi batizada, atuará no Estado, principalmente nas cidades de Dourados e Corumbá – distante 233km e 419km de Campo Grande, respectivamente.

Segundo a FAB, a operação deve prosseguir até o fim do ano e envolve o uso de aeronaves de combate e de reconhecimento, além de uma rede de radares posicionados na fronteira. O número de aviões e agentes envolvidos não é divulgado, por questões de segurança, conforme a Força Aérea.

As ações serão coordenadas a partir do Comae (Comando de Operações Aeroespaciais), localizado em Brasília (DF), e fazem parte do PPIF(Programa de Proteção Integrada de Fronteiras), desenvolvido pelo Ministério da Defesa.

Nesta sexta-feira (24), uma aeronave da FAB será utilizada para deslocar profissionais de imprensa de Campo Grande para Dourados, onde irão acompanhar a operação de helicópteros de combate AH-2 Sabre e H-60 Black Hawk, caças A-29 Super Tucano e drones.

Estarão à disposição só em Mato Grosso do Sul aeronaves como o helicóptero ‘falcão negro’, famoso pela atuação em territórios de guerra, além de novos caças recentemente comprados pela União.

Além das cidades sul-mato-grossenses, locais como Chapecó (SC) e Cascavel e Foz do Iguaçu (PR) também receberão reforço na vigilância aérea.

Em nota, a FAB informou que o serviço de alerta da área de fronteira permanecerá ativado 24 horas e que a atuação será imediata caso os radares da defesa aérea do País localizados nessas cidades sejam ativados. Caso haja necessidade, as aeronaves estão autorizadas a abater os suspeitos em áreas não populosas.

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