"Ouro": em um ano, guardas apreendem 1,5 tonelada de fios de cobres furtados
Crime é recorrente e causa transtornos à população; produto é "moeda de troca" de usuários de droga
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Em 2024, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) atendeu 234 ocorrências para averiguação de furto de fio elétrico, sendo que 23 foram realmente constatados. Já a quantidade de cobre, sem origem, apreendido foi de aproximadamente 1,5 tonelada.
RESUMO
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A Guarda Civil Metropolitana (GCM) registrou 234 ocorrências de furto de fios elétricos no ano passado, com apenas 23 casos confirmados. Aproximadamente 1,5 kg de cobre sem origem foi apreendido, além de 15 armas brancas durante abordagens a 109 pessoas suspeitas. A operação visa combater o furto de fios, que são queimados para a extração do cobre e vendidos em lojas de sucata. Casos recentes incluem uma mulher que subiu em uma árvore e um homem agarrado a um poste para roubar fios. A GCM realiza a Operação Ferro Velho para apreender materiais sem documentação de origem.
Outras 109 pessoas foram abordadas sob fundada suspeita; 40 pessoas maiores de idade e duas menores foram encaminhadas para a delegacia; e 12 suspeitos encaminhados. Junto com essas pessoas foram apreendidas 15 armas brancas.
O Campo Grande News noticiou, ontem (3), o caso de uma mulher que subiu na árvore para conseguir alcançar a fiação e furtar. No dia 26 de dezembro, um homem foi flagrado agarrado ao poste, também para arrancar os fios.
O furto de fios de cobre gera dano coletivo, podendo interromper o fornecimento de energia elétrica da localidade. Envolve usuários de drogas, mas, na ponta, receptadores e empresas de revenda de sucatas, que lucram com o crime.
Os fios são visados porque, depois de furtados, os criminosos fazem a queima para a retirada do plástico que envolve o cobre. Em seguida, vendem o produto em lojas de sucatas, o que resulta nos crimes de furto e receptação qualificados.
Com isso, a Guarda Civil realiza a Operação Ferro Velho para apreender materiais que não têm procedência, nem documentação de origem.
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