Pai e filho que estavam com homem morto por policial passam bem
Eles estão internados na Santa Casa e não há informação de que foram ouvidos pela polícia
Agnaldo Espinosa da Silva, 48 anos, e o filho de 17 anos, que estavam no veículo quando Adriano Correia foi morto a tiros por um policial, neste sábado (31), passam bem, estão conscientes e orientados, mas seguem internados na Santa Casa de Campo Grande.
Na madrugada deste sábado (31), o policial conduzia um MitsubishiPajero e disparou contra uma Hilux, conduzida pelo empresário. A vítima foi atingida no pescoço, perdeu o controle da direção e o veículo derrubou um poste de iluminação pública. Ele morreu no local. Até o momento, não divulgada a identificação do policial.
De acordo com a instituição de saúde, Agnaldo chegou com dor no braço esquerdo, que precisou ser imobilizado. Já foi medicado e está na área verde do hospital, sem indicação para cirurgia.
A situação do filho é semelhante. Está consciente e orientado, tomou remédios e segue internado. Eles não foram escoltados e nem houve, até o momento, informação de que policiais foram até lá para ouvi-los.
Mais cedo, Enilton Pires Zalla, delegado plantonista da Depac, disse que, a princípio, o que houve foi de fato um desentendimento de trânsito. Adriano tinha 33 anos e era dono do Sushi Express, em Campo Grande.
Versão - Uma mulher, que pediu para não ser identificada, contou à reportagem que participava do velório de um jovem morto pela polícia e ouviu cinco disparos e o barulho da batida. “Ele estava metade fardado e com a arma em punho”.
Segundo o relato, o policial estava nervoso e um rapaz ferido gritava, desesperado, que ele tinha “matado o Adriano”.
O policial conduzia uma Mitsubishi Pajero e efetuou disparos contra uma Hilux. Adriano, que conduzia a camionete, foi atingido, perdeu o controle da direção e o veículo derrubou um poste de iluminação pública.