Para enterrar o filho no Haiti, pai precisa de R$ 5 mil e conta com ajuda
Ganhando R$ 1,3 mil no mês, Patrick sustenta a si mesmo aqui e mais filhos em seu país de origem
Há oito anos no Brasil, o haitiano Patrick Joseph, de 42, é um entre tantos que tenta uma vida melhor fora da miséria em que vive o Haiti. Ganhando R$ 1,3 mil no mês, ele sustenta a si mesmo aqui e mais três filhos lá. Mas o mais novo deles, de oito anos, morreu recentemente e os altos custos o obrigam a contar com a solidariedade.
Ele precisa entre R$ 5 mil e R$ 6 mil para garantir o enterro do filho, que é mantido em freezer do hospital onde morreu. No Haiti não há serviços gratuitos e o dinheiro que ele mandou recentemente foi usado pagando as custas médicas da criança, na tentativa de salvá-la.
Professor do ensino básico lá, Patrick trabalha em depósito de supermercado no bairro Tijuca, onde mora pagando aluguel de R$ 700,00. “Se eu soubesse que ele ia morrer, tinha deixado de pagar o aluguel e mandado o dinheiro pra lá, mesmo ficando com dívida aqui”, lamentou.
O pequeno faleceu em acidente da escola onde estudava. Enquanto brincava, ele bateu a cabeça, foi atendido e voltou para casa. Passou mal novamente, foi levado ao hospital e não resistiu. “Preciso de pelo menos R$ 5 mil para conseguir enterrar, para comprar o caixão, uma roupa e enterrar”, disse.
Ele conta com ajuda de amigos para mobilizar quem possa doar qualquer quantia. O valor alto é necessário porque com cada real arrecadado, ele precisará comprar dólares que é a moeda usada por lá e “as conversões ficam cada vez mais caras”.
Este é o segundo filho que Patrick perde. O primeiro foi em 2010, no terremoto que devastou o Haiti. Muro da casa onde moravam caiu sobre a criança que tinha dez anos.
Quem quiser e puder ajudar pode fazer um pelo número 70031840280, ou mesmo conversar diretamente com Patrick pelo WhatsApp: (67) 98220-2466.