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Capital

PF mira empresas que faziam “teatro criminoso” para fraudar licitações

Com apoio da CGU, PF cumpre 12 mandados de busca e apreensão contra empresas que fraudaram licitações de obras de escolas

Anahi Zurutuza e Mirian Machado | 08/05/2019 07:42
Viatura da PF em frente à empresa alvo da operação (Foto: Henrique Kawaminami)
Viatura da PF em frente à empresa alvo da operação (Foto: Henrique Kawaminami)

Equipes da PF (Polícia Federal) e da CGU (Controladoria Geral da União) estão nas ruas de Campo Grande nesta quarta-feira (8) para cumprir 12 mandados de buscas e apreensão.

A Operação Nota Zero investiga organização criminosa que fraudava licitações para a construção e reforma de escolas estaduais.

Um dos alvos é a empresa Queiroz Engenharia, que fica na Rua Vitório Zeolla, no Carandá Bosque. Equipe também faz buscas na sede da SED (Secretaria de Estado de Educação).

Parte dos funcionários da pasta esperam policiais vasculharem o prédio do lado de fora.

De acordo com a Polícia Federal, construtoras eram escolhidas previamente para vencer as licitações e eram personagens de “teatro criminoso” para dificultar a participação de empresas que não fazia parte do esquema.

As integrantes do grupo faziam um rodízio, ainda conforme a investigação, para vencer as concorrências abertas pela secretaria.

Segundo a apuração, pelo menos oito licitações, que resultaram em contratos cuja soma chega a R$ 9,5 milhões, foram fraudadas.

Dos valores recebidos, empresas retiravam as propinas pagas a integrantes da organização criminosa, também detalhou a PF.

Outras informações serão divulgadas em coletiva de imprensa às 10h.

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