Polícia prende nove em operação contra “gato” de energia
Militares, civis e funcionários da Energisa vistoriaram casas na Nhanhá e Guanandi

Nove moradores foram presos em flagrante e encaminhados para a Polícia Civil após flagrante de furto de energia na vila Nhanhá e no bairro Guanandi, em Campo Grande. Policiais civis, militares e funcionários da Energisa foram a nove endereços nos bairros esta manhã.
RESUMO
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A operação Força e Ordem percorreu casas dos bairros em busca de “gatos” na rede de distribuição de energia. Esse tipo de crime é enquadrado como furto qualificado, que tem penalidade mais alta que o furto comum, de dois a oito anos. As pessoas presas foram colocadas em um camburão para apresentação na delegacia. Em um dos locais, a ação foi em uma espécie de beco, com dificuldade para identificar a quem a fiação irregular atendia.
Segundo a tenente Diana, do 10º Batalhão da PM, a ação foi desencadeada a partir da constatação dos militares, durante rondas, de que muitas moradias estavam irregularmente conectadas à rede de energia. Na Nhanhá, a reportagem acompanhou a ação na Rua Floriano Paulo Corrêa.
O delegado da 5ª Delegacia, Leandro Azevedo, disse que na unidade poderá avaliar a responsabilidade das pessoas conduzidas, se moradores ou proprietários do imóvel. O furto admite a liberação dos presos, com fixação de fiança. "Também fazemos uma perícia na residência que estava com a instalação clandestina."
Ele informou que havia um grupo inicial de imóveis a serem avaliados, mas as casas próximas também estavam sendo analisadas. "Durante a ação, surgiram mais locais, porque vamos verificando casa por casa."
A operação ocorreu sem mandados porque envolve situações de flagrantes de crimes. "Quando ocorre o furto de energia, ele é considerado um furto continuado, então não é necessário mandado de busca. Sobre desde quando essas pessoas estavam sem pagar, ainda não temos essa informação; vamos conseguir consultar depois. Todas as operações são em pontos onde já havia corte, e as pessoas voltaram a fazer ligação clandestina", explicou a representante de Relações Institucionais da concessionária, Denise Simões.
A Energisa aponta que ligações clandestinas à rede representam risco à segurança de todos, com perigo de descargas elétricas, que podem causar morte, e até incêndio, além do risco de comprometer o fornecimento regular da energia. Nos locais em que foi constatada a fraude, os técnicos retiraram a fiação irregular, cortando o fornecimento de energia.


