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Capital

Postos ainda têm vacinas contra H1N1 e rede particular cobra R$ 70

Paula Maciulevicius | 04/06/2013 15:37
Segundo boletim emitido hoje (04), pela Secretaria de Saúde do Estado, já são 91 notificações das doenças desde o início do ano. (Foto: Arquivo/Marcos Ermínio)
Segundo boletim emitido hoje (04), pela Secretaria de Saúde do Estado, já são 91 notificações das doenças desde o início do ano. (Foto: Arquivo/Marcos Ermínio)

Diante de duas mortes em investigação por suspeita de gripe A, um caso descartado e um com resultado inconclusivo, a preocupação com a quantidade de vacinas contra o vírus H1N1 fez o Campo Grande News percorrer unidades de saúde da Capital e redes particulares.

Entre 60 unidades da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), 23 delas a vacina ainda está sendo aplicada, que correspondem às regiões: Centro, Bonanza, Iracy Coelho, Vila Pioneira, Alves Pereira, Cohab, Jardim Macaúbas, Los Angeles, Mário Covas, Paulo Coelho Machado, Aero Rancho, Coophavila II, Caiçara, Indubrasil, Vila Popular, Silvia Regina, Coophavila, Portal Caiobá, Jardim Batistão, Zé Pereira, Aero Itália e Serradinho. Outras 13 têm o estoque reservado apenas para a segunda dose de crianças.

A maioria das 24 unidades que o Campo Grande News fez contato que não têm mais a vacina se concentram nos destritos Norte e Leste da Capital.

Na rede particular, as vacinas estão em falta apenas no Hospital da Criança e não há previsão de chegada. No hospital São Lucas e em clínicas particulares, a média de preço é entre R$ 70 e R$ 80 a dose.

Segundo boletim emitido hoje (04), pela Secretaria de Saúde do Estado, já são 91 notificações das doenças desde o início do ano. Destes, três foram confirmados como sendo H1N1. Os dois óbitos em investigação são de mortes na Santa Casa de Campo Grande. A primeira ocorrida no dia 29 de maio, do pedreiro Cezar Melo Chaves, 32 anos. E a última hoje, de um homem de 42 anos. Os casos estão sob investigação da Secretaria de Saúde do Estado.

A morte de um homem de 35 anos, na semana passada em Três Lagoas, foi descartada pelo Governo do Estado como sendo por implicações de H1N1. Já o caso da estudante de Arquitetura Janaína Sonsim, 20 anos, que morreu no Proncor no dia 25 de maio, os exames deram inconclusivos. A família da jovem não permitiu que fosse feita necropsia e a Secretaria de Saúde se baseou apenas no exame inicial de coleta de amostra de mucose, que não conseguiu confirmar a morte pela doença.

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