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Capital

Prefeitura promete fazer repasse para Santa Casa até o fim da tarde

Yarima Mecchi | 07/11/2016 10:23
Médicos vão esperar repasse da prefeitura. (Foto: Aquivo/Rodrigo Pazinato)
Médicos vão esperar repasse da prefeitura. (Foto: Aquivo/Rodrigo Pazinato)

A mensalidade do repasse que a Prefeitura de Campo Grande faz para a Santa Casa, de R$ 3,2 milhões, que está atrasada, deve ser paga até às 16h desta segunda-feira (7). Foi o que declarou nesta manhã o secretário de Planejamento, Finanças e Controle, Disney Fernandes.

Ele não soube informar a hora que será feita a transação bancária. Mas, garantiu que até o horário de fechamento dos bancos será realizado.

O compromisso do Executivo Municipal de fazer o pagamento foi firmado entre a ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), administradora do hospital, a prefeitura e o MPE (Ministério Público do Estado) na sexta-feira (4). O prefeito se comprometeu com o pagamento na segunda e com datas para os demais repasses até o fim de 2016.

Por conta do atraso da prefeitura, hospital atrasou o salário dos médicos, que ameaçam paralisar os atendimentos ambulatoriais e as cirurgias eletivas. Os atendimentos foram reduzidos desde a semana passada, mas ainda não houve paralisação.

A categoria, também presente na reunião, se comprometeu em esperar o repasse do executivo para o hospital e consequentemente do hospital para eles. De acordo com a assessoria de imprensa, o salário dos médicos varia de R$ 12 mil a R$ 100 mil.

Bernal e Esacheu Nascimento se cumprimentando após acordo (Foto: Christiane Reis)
Bernal e Esacheu Nascimento se cumprimentando após acordo (Foto: Christiane Reis)

A ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande) declarou que o atraso no repasse tem ocorrido nos últimos três meses, o que deixa a instituição em situação vulnerável, principalmente com relação aos fornecedores de medicamentos, além de atrapalhar o pagamento de médicos.

O hospital trabalha com um déficit de pelo menos R$ 4 milhões todos os meses. O aumento nos repasses mensais para corrigir esse valor tem motivado uma batalha entre a entidade e o poder público, que alega não ter como sustentar esse aumento.

Na próxima sexta-feira (11) uma nova reunião com a presença do MPE foi marcada para discutir a repactuação do contrato para 2017 e o aumento da participação dos poderes em incrementos financeiros para o fechamento do caixa do hospital neste final de ano.

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