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Capital

Presa por tentar roubar moto ateia fogo nas próprias roupas dentro de cela

A mulher de 34 anos está internada na Santa Casa de Campo Grande e aguarda cirurgia; caso é investigado

Geisy Garnes | 12/07/2021 12:29
Caso aconteceu dentro de uma cela da Depac Cento (Foto: Paulo Francis)
Caso aconteceu dentro de uma cela da Depac Cento (Foto: Paulo Francis)

Presa por tentar roubar a motocicleta de entregador em Campo Grande, mulher de 34 anos ateou fogo nas próprias roupas dentro da cela de Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro. Ela sofreu queimaduras e foi levada para a Santa Casa. Durante o socorro, um dos policiais também ficou ferido.

Conforme o registro policial, a tentativa de roubo aconteceu na noite de sábado, na Rua Sabastião Lima. Enquanto o entregador entrou em uma pizzaria para retirar novos pedidos, a mulher aproveitou para subir na moto e tentar fugir.

Ela já havia colocado o capacete e tentava dar partida quando foi impedida pelos dois entregadores da pizzaria. Alterada com a ação, ela tentou quebrar coisas do estabelecimento e até o veículo pretendia roubar pouco antes. A Polícia Militar foi chamada e prendeu a mulher em flagrante.

No momento da prisão, ela resistiu. Se jogou no chão, xingou os policiais, lutou com eles. Reforço da Força Tática foi chamado e ela acabou detida. Foi levada para a Depac e lá também se opôs a seguir as ordens policiais. Enquanto gritava e se debatia, foi revistada e colocada na antiga cela na unidade, enquanto os militares digitavam o boletim de ocorrência.

Dentro da cela, a mulher retirou um isqueiro que escondia nas partes íntimas e ateou fogo nas próprias roupas. Os policiais da delegacia perceberam a situação e correram para ajudá-la. Ela já estava com as mãos em chamas quando o primeiro investigador entrou na carceragem e começou a apagar o fogo.

A presa foi socorrida até a Santa Casa de Campo Grande, onde permanece internada até o momento. Segundo a assessoria do hospital, a paciente aguarda cirurgia plástica, mas não corre risco de morrer. Ela é acompanhada por representante da Polícia Militar e o caso é tratado em sigilo.

O primeiro policial civil que entrou na cela para salvar a presa também sofreu queimaduras nas mãos. O caso é investigado como resistência e tentativa de roubo. A mulher ainda passa por audiência de custódia nesta manhã.

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