Presos do semiaberto reforçam operação tapa-buracos em Campo Grande
A operação tapa-buracos e recapeamento de diversas ruas e avenidas de Campo Grande ganhou o reforço de detentos do regime semiaberto do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, diz nota publicada esta tarde no site do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
De acordo com a nota, a Gradual Engenharia, uma das empresas contratadas pela prefeitura para a execução da operação tapa-buracos em Campo Grande, busca os detentos no presidio da Gameleira às 6h da manhã com retorno às 18 horas, e todos trabalham uniformizados.
Por enquanto, diz a nota, os trabalhos de recuperação das ruas e avenidas da cidade contam com dez detentos divididos em cinco equipes, mas o compromisso prevê a participação de até 30 detentos e mais oito devem ser integrados ao grupo nos próximos dias.
Pelo trabalho, os presos recebem um salário mínimo (R$ 937) com o desconto de 10% para fazer frente as suas despesas de manutenção nos presídios, e como 70% dos que fazem parte do regime semiaberto em Campo Grande estão trabalhando, nos últimos seis anos foram arrecadados mais de R$ 2 milhões.