Público chega cedo e lota arquibancadas antes de desfile começar na Capital
Famílias, maioria dos presentes, aproveitaram que temperaturas estão amenas
As arquibancadas montadas na Rua 13 de Maio para o público assistir ao desfile cívico-militar da Independência do Brasil neste domingo (7), em Campo Grande, lotaram cerca de 1h antes do horário previsto para o início do evento. Diferentemente do calor do ano passado, que pode ter desanimado quem queria ir, este ano a data tem temperaturas amenas.
RESUMO
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Campo Grande celebrou o desfile cívico de 7 de setembro com arquibancadas lotadas na Rua 13 de Maio. O público compareceu em peso e com antecedência, garantindo seus lugares horas antes do início do evento. As temperaturas amenas deste ano contrastam com o calor do passado, incentivando a presença das famílias. Muitos, como o empresário Gustavo César Alves da Silva, compareceram com suas famílias para prestigiar o desfile, mantendo a tradição e relembrando momentos da infância. Ex-militar, Edson Santos, também marcou presença para reviver memórias do serviço no Exército. O evento reuniu pessoas de diferentes gerações e histórias, como o casal Dalva e Ivo, que foram apoiar o filho policial militar. A organização ainda não divulgou a estimativa do público presente.
Acompanhar o desfile é tradição para muitas famílias, inclusive a do empresário Gustavo César Alves da Silva, 27. Ele veio acompanhado da esposa, filha, pai, mãe, irmã e prima. "E está vindo mais gente aí", diz. O grupo chegou às 7h para garantir assentos, sabendo que o desfile começará por volta das 9h.
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Da arquibancada, o empresário se lembra da infância. Além de assistir ao desfile com os pais, ele também desfilou. Ouvir as bandas e ver os blindados são as partes preferidas do desfile para a família.
Outra vantagem de chegar cedo é passar mais tempo juntos. "Vale a pena ficar aqui conversando, tranquilos, com as crianças brincando. É bacana. E hoje o tempo está bom. O evento é bem organizado e seguro", descreve.
Já Edson Santos, 53, destoou da maioria. Veio sozinho para reviver um pouco da época em que serviu no Exército nos anos 1990. "Quase todo ano eu passo aqui para dar uma olhada e relembro os tempos de quartel", afirma.
Para ele, a experiência serviu como formação humana e social. "Você aprende a lidar com a autoridade, você aprende a entender que nem tudo é do seu jeito. Você aprende a se adequar socialmente. A vida tem hierarquia, né? A gente tem essa formação dentro de casa e aí o Exército dá esse parâmetro para a gente. Ele passa essa questão de saber que tem que respeitar o seu lugar, respeitar o lugar do outro", finaliza.
O casal Dalva do Nascimento Almeida, 69, e Ivo de Almeida, 77, foi ver o filho, que é policial militar, desfilar. A nora e os filhos também estão presentes para prestigiá-lo.
"Toda a vida ele desfilou, desde o prezinho. A gente vem para acompanhar ele e os outros também, a gente gosta", diz Dalva. Como o militar precisava se adiantar nos preparativos do desfile, a família chegou bem cedo: às 5h30. O lado bom foi poder escolher lugar na arquibancada. "Demora a começar, mas depois vale a pena", finaliza a idosa.
A estimativa do público presente ainda está sendo levantada pela organização do desfile.
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