Que horas são? Relógio da 14 de Julho sofre pane nesta manhã
Equipes da prefeitura estão avaliando situação, mas ainda não se sabe causa do problema
O relógio da Rua 14 de Julho, região central de Campo Grande, apresentou uma falha na manhã desta terça-feira (5). O monumento, que é conectado à internet, não está exibindo o horário.
Quem passa pela região vê apenas algo como um site aberto em um navegador. Ao Campo Grande News, o diretor-presidente da Agetec (Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação), Paulo Cardoso, informou que equipes estão averiguando o problema.
“Não tenho ainda como dizer o que aconteceu. Um computador mantém esse relógio e toda a 14 tem armários que mantém a rede do Conecta Campo Grande. Pode ser queda de energia ou rompimento de cabo, mas nossas equipes estão verificando”, informou.
Histórico – O relógio foi instalado em 2019, durante a primeira fase do Reviva Campo Grande, que revitalizou a principal via comercial da Capital. Em 1933, um outro relógio foi erguido no mesmo local.
Na década de 1970, o monumento foi demolido. Anos mais tarde, nas comemorações do centenário de emancipação político-administrativa de Campo Grande, uma réplica foi colocada na Avenida Calógeras.
O projeto do novo relógio é dos arquitetos e urbanistas César da Silva Fernandes, o Caju, e Inácio Salvador, da CIA (Conceitos Inteligentes em Arquitetura), responsável pelo projeto de requalificação da Rua 14 de Julho.
“Quando estávamos projetando a nova 14 de julho, com as mudanças estruturais no sistema viário, pensamos na possibilidade de marcar o local de onde o relógio nunca deveria ter saído. Mas não se justificaria propor uma nova réplica, visto que o mesmo já se encontrava reconstruído a uma quadra dali. Foi então que nos veio a ideia de projetar esta escultura, reproduzida em tamanho real, evidentemente sem o maquinário, e o mostrador propriamente dito”, contou Caju na ocasião da instalação do monumento.
A equipe ainda teve uma surpresa quando iniciou os trabalhos, ao encontrar as fundações do primeiro relógio. “Estas fundações foram utilizadas para a sustentação desta nova estrutura, criando um vínculo definitivo com o passado e com a história de nossa cidade”, finaliza o arquiteto e urbanista.