Receita doa drones e celulares para reforçar fiscalização de trabalho escravo
SRTE-MS repassou os equipamentos aos auditores fiscais que atuam na Capital e no interior do Estado
RESUMO
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A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso do Sul recebeu, nesta quarta-feira, drones, celulares e notebooks doados pela Receita Federal. Os equipamentos, apreendidos em operações contra contrabando, visam reforçar fiscalizações em áreas rurais e melhorar o atendimento à população, especialmente em locais de difícil acesso, como o Pantanal. Atualmente, a SRTE-MS conta com apenas um drone em operação. Com a nova doação, a expectativa é ampliar a cobertura das fiscalizações, que já resultaram no resgate de 130 trabalhadores em condições análogas à escravidão em 2023. Os casos ocorreram em 15 propriedades rurais de 10 municípios do estado.
A SRTE-MS (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso do Sul) recebeu, nesta quarta-feira (30), drones, celulares e notebooks para reforçar fiscalizações em áreas rurais e melhorar o atendimento à população na Capital e interior. Os equipamentos foram doados pela Receita Federal.
Foram entregues dois drones, 20 celulares e sete notebooks MacBook, todos apreendidos em operações contra o contrabando e o descaminho. Parte dos aparelhos será usada na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-MS), na Sala do Migrante, em Campo Grande, e em frentes de trabalho no interior do Estado. Também é previsto que o material seja utilizado em operações de resgate de trabalhadores em condições análogas à escravidão.
Atualmente, a SRTE-MS (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso do Sul) tem apenas um drone em operação. Com os novos equipamentos, a meta é ampliar a cobertura das fiscalizações. “Vamos alcançar áreas de difícil acesso com mais segurança, como o Pantanal”, explicou o superintendente adjunto Wallace Pacheco.
O superintendente regional, Alexandre Cantero, agradeceu a parceria e destacou os resultados da integração entre os órgãos. “A doação fortalece as políticas públicas de emprego e combate a violações trabalhistas graves”, disse.
Já o delegado da Receita Federal em Campo Grande, Zumilson Custódio da Silva, ressaltou o impacto social da doação. “São produtos que voltam para a sociedade por meio de serviços essenciais”, afirmou.
Trabalho análogo à escravidão - Somente neste ano, 130 trabalhadores foram resgatados em condições análogas à escravidão em Mato Grosso do Sul. Os casos ocorreram em 15 propriedades rurais de 10 municípios, como Corumbá, Porto Murtinho, Caracol, Nova Alvorada do Sul, Aparecida do Taboado e Ribas do Rio Pardo.
As vítimas atuavam na extração de madeira, produção de carvão, colheita de mandioca e limão, e criação de bovinos. Em 2023, foram 87 trabalhadores resgatados, entre eles cinco menores de idade.
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