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Capital

Reunião define amanhã força-tarefa que vai fechar antiga rodoviária

Flávio Paes | 25/10/2015 18:26
Prédio da antiga rodoviária deve ser fechado na terça-feira(Foto:Arquivo
Prédio da antiga rodoviária deve ser fechado na terça-feira(Foto:Arquivo
Se fechamento for efetivado, base da Guarda Municipal terá de ser transferida (Foto:Arquivo)
Se fechamento for efetivado, base da Guarda Municipal terá de ser transferida (Foto:Arquivo)

Nesta segunda-feira está programada uma reunião com representantes do Corpo de Bombeiros, DEOPS (Delegacia de Ordem Política e Social) e da Polícia Militar.

O objetivo é formar uma força-tarefa encarregada de na terça-feira, promover o fechamento do prédio da antiga Estação Rodoviária, inclusive as plataformas pertencentes ao município, onde funcionam o lanchódromo (na rua Vasconcelos Fernandes) e uma base operacional da Guarda Municipal (lado da Rua Joaquim Nabuco). Atualmente estão funcionando no prédio 49 e nove trailers de lanche, de um total de 216 salas disponíveis.

O prédio está interditado administrativamente pelo Corpo de Bombeiros desde o último dia 28 de agosto. Neste período os proprietários das lojas e do condomínio como um todo deveriam ter apresentado um projeto elétrico e de prevenção e combate a incêndios.

Transcorridos quase dois meses da interdição, como nenhuma providência foi tomada, na semana passada o Ministério Público cobrou do Corpo de Bombeiros, providências, por meio de ofício, para que a interdição fosse efetivada.

“Temos apenas poder de polícia administrativa. A competência para promover o fechamento é da DEOPS, com o suporte da PM, caso haja alguma resistência”, explica o coronel Jairo Kamimura, comandante Metropolitano do Corpo de Bombeiros.

Segundo o oficial, os comerciantes chegaram a protocolar um esboço de projeto de adequações para garantir a segurança do prédio, mas foi devolvido. “É necessário um detalhamento completo. Como o projeto elétrico, assinado por um engenheiro eletricista; rota de fuga com sinalização em caso de sinistro; instalação de hidrantes e extintores de parede”, explica Kamimura. Estas exigências estão prevista na lei estadual 4.335 de 2013.

Os bombeiros garantem foi seguido o trâmite legal e dado prazo suficiente para as providências serem tomadas. A primeira notificação foi em outubro de 2013, quando houve um incêndio no local.Foram mais s duas notificações e uma autuação, sem que nada fosse feito.

O passo final foi no último dia 28 de agosto quando aconteceu interdição. O Condomínio está sem o alvará certificado porque o prédio não tem nenhum dos itens mínimos exigidos como extintores, hidrante, rota de fuga, iluminação de emergência, brigada de incêndio.

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