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Capital

Secretário de Saude comemora queda de 26% nas notificações de dengue

Flávio Paes | 14/12/2015 13:28
O aposentado Paulo Pereira, ansioso pelo diagnóstico dos médicos (Foto:Fernando Antunes)
O aposentado Paulo Pereira, ansioso pelo diagnóstico dos médicos (Foto:Fernando Antunes)
Edmaia (ao lado da mãe) com, sintomas da dengue há vários dias (Foto:Fernando Antunes
Edmaia (ao lado da mãe) com, sintomas da dengue há vários dias (Foto:Fernando Antunes

Embora ainda considere o quadro atual da dengue como de "epidemia", o secretário Municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, diz que as medidas adotada até aqui pela Prefeitura (mutirão de limpeza com a mobilização de 2.500 agentes, parceria com o Exércíto para o recolhimento de pneus) estão produzindo resultados com redução de 26% nas notificações de dengue.

 Ivandro usa como referência os dados dos primeiros 12 dias de dezembro, período em que houve o registro de 1.135 casos, uma média de 94 notificações por dia. Em igual período de novembro, foram 1.437 notificações, média diária de 119.
Mesmo com estes dados favoráveis, de acordo com o secretário, a mobilização vai ser mantida, sobretudo, para eliminar focos do Aedes aegypti. Ele lembra que no acumulado do ano já são 8.913 notificações, mais de 2.600 apenas nos últimos 40 dias.

Como parte de estratégia de reforço do atendimento, houve adoção do terceiro turno nas unidades básicas de saúde, restabelecimento da equipe móvel. "Esta estrutura exige uma mobilização de 130 veículos", que incluindo os gastos pessoal, vão custar R$ 5 milhões.

No Centro Regional de Saúde do Tiradentes, dois pacientes com sintomas de dengue aguardavam para serem atendidos. Paulo Pereira, 60 anos, morador no Estrela Parque, há uma semana está com febre, dor de cabeça. Fez radiografia, hemografma e até agora os médicos não fizeram diagnóstico. "Vamos ver desta vez ele dá um remédio que me cure", comentou.

A mesma expectativa é da jovem Edmaia Santos, 17 anos, que desde o aparecimento dos primeiros sintomas já foi quatro vezes ao médico, três delas, na Unidade Básica de Saúde do bairro onde mora, o Maria Aparecida Pedrossian.

“Os médicos do posto disseram que o exame de sangue encaminhado pelo UBS demoraria 20 dias”, explica a mãe de Edmaia, dona Maria Aparecida. Desde então, ela trouxe a filha quatro vezes no 24 Horas Tiradentes e os médicos receitam dipirona e soro.Como os sintomas continuam ela voltou hoje para novos exames.

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