“Sem grave ameaça”: juiz manda soltar jovem que atirou contra borracharia
Matheus Luiz de Castro Vasconcelos foi preso ao ser encontrado com pistola calibre 9 milímetros em caminhonete
O juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira concedeu a liberdade provisória a Matheus Luiz de Castro Vasconcelos, 21 anos. O rapaz foi preso em flagrante após passar de caminhonete atirando oito vezes contra uma borracharia no Bairro Estrela Dalva II, em Campo Grande, na noite de quarta-feira (29), e passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (31). Na decisão, o magistrado considerou que o crime foi cometido “sem grave ameaça” e que o autor é réu primário.
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Um jovem de 21 anos, Matheus Luiz de Castro Vasconcelos, recebeu liberdade provisória após ser preso em flagrante por atirar oito vezes contra uma borracharia em Campo Grande (MS). O juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira concedeu a soltura por considerar que o crime foi cometido "sem grave ameaça" e pelo fato do acusado ser réu primário. O incidente ocorreu no Bairro Estrela Dalva II, quando o suspeito passou de caminhonete efetuando os disparos. Ele foi detido pela polícia portando uma pistola 9mm e 12 munições, sem possuir porte ou registro da arma. Matheus, que trabalha com compra e venda de joias, foi liberado sem pagamento de fiança por ter residência fixa, trabalho lícito e bons antecedentes.
De acordo com o boletim de ocorrência, equipe da Romu (Ronda Ostensiva Municipal) fazia patrulhamento da região e foi parada por viatura da PM (Polícia Militar), os policiais relataram que uma caminhonete branca havia se aproximado de um imóvel na Rua Marquês de Lesão e efetuado aproximadamente oito disparos, depois o condutor fugiu.
As equipes continuaram o patrulhamento e encontraram a caminhonete. Após a abordagem, Matheus foi preso com a pistola calibre 9 milímetros e 12 munições. Ele confirmou que não tinha o porte da arma e nem o registro. O rapaz foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, onde o caso foi registrado como posse ou porte ilegal de arma de fogo.
Em depoimento, acompanhado da advogada Bianca do Carmo Rezende, o rapaz declarou que trabalha com compra e venda de joias, mas optou por falar sobre o caso apenas em juízo. Não foram encontrados antecedentes criminais no nome de Matheus e a defensora entrou com pedido de liberdade logo depois da prisão.
No documento, ela alega a primariedade do rapaz, bem como afirma que não há risco da aplicação da lei penal caso ele seja colocado em liberdade e que Matheus também não ocasionará nenhum problema à ordem pública.
Hoje, ele passou pela audiência de custódia e o magistrado considerou conceder a liberdade provisória pelos bons antecedentes do rapaz e também declarou que o fato foi praticado "sem violência ou grave ameaça”. Além disso, Matheus tem residência fixa e trabalho lícito. Com isso, ele foi solto sem pagamento de fiança.
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