Servidora presa por embriaguez afirma ter sido arrastada para viatura da PM
Mulher alegou não ter dirigido e disse que foi retirada da conveniência que estava pelos policiais
Em audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (2), a Justiça concedeu liberdade provisória à servidora pública de 42 anos, presa em flagrante na madrugada da última quinta-feira (1º) por dirigir embriagada e agredir um policial militar, em Campo Grande. Apesar de reincidente pelo mesmo tipo de infração, a mulher obteve o benefício mediante pagamento de fiança no valor de R$ 4.554 — equivalente a três salários mínimos — além de outras medidas cautelares.
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Servidora pública envolvida em acidente de trânsito obtém liberdade provisória. Acusada de dirigir embriagada e agredir policial, a mulher de 42 anos pagou fiança de três salários mínimos após audiência de custódia. A Justiça determinou ainda medidas cautelares, como proibição de ausência da cidade por mais de oito dias sem aviso prévio e comparecimento a todos os atos processuais. A versão da servidora diverge da policial. Ela nega ter dirigido o veículo, afirmando que estava em uma conveniência quando um desconhecido a abordou exigindo dinheiro. Segundo seu relato, policiais a arrastaram para a viatura sem justificativa. A servidora, reincidente em dirigir sob efeito de álcool, teve a CNH suspensa por seis meses. Em 2019, ela se recusou a fazer o teste do bafômetro após ser parada em uma blitz.
Durante seu depoimento, a servidora apresentou uma versão diferente da polícia. Segundo ela, não estava ao volante no momento da abordagem. Afirmou que o veículo estava estacionado e que se encontrava dentro de uma conveniência. Ainda de acordo com seu relato, um homem desconhecido se aproximou exigindo dinheiro e a ameaçou: “ou paga ou vou acionar a polícia”.
Ela contou que, pouco tempo depois, viaturas chegaram ao local e os policiais a arrastaram para dentro do carro da corporação, sem que houvesse resistência ou qualquer flagrante de direção.
Apesar do histórico de reincidência, o juiz responsável pelo caso entendeu que os requisitos para a concessão da liberdade provisória estavam presentes. Como parte das medidas impostas, a servidora está proibida de se ausentar de sua residência por mais de oito dias sem comunicar à Justiça e deverá comparecer a todos os atos do processo.
Outra medida determinada foi a suspensão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) por seis meses, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro. A decisão já foi comunicada ao Detran de Mato Grosso do Sul e ao Contran (Conselho Nacional de Trânsito) para aplicação imediata.
Prisão - A servidora foi presa no cruzamento da Avenida Bom Pastor com a Rua Quintino Bocaiúva, na região do Vilas Boas, em Campo Grande.
De acordo com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, a mulher conduzia uma Mercedes-Benz C200 quando colidiu com Hyundai HB20 que estava estacionado. O proprietário do veículo atingido acionou a PM (Polícia Militar) e relatou que o automóvel estava parado corretamente no momento da batida.
A equipe policial constatou que a servidora apresentava sinais de embriaguez, incluindo fala arrastada, olhos avermelhados, desequilíbrio e comportamento agressivo. Dentro do veículo, os policiais ainda encontraram uma garrafa de cerveja. Durante a condução à delegacia, a mulher ficou exaltada e desferiu chutes contra um dos policiais, danificando o celular funcional do militar.
Diante da resistência, a servidora foi levada no compartimento de presos da viatura até a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol (Centro Especializado de Polícia.
Reincidência - Esta não é a primeira vez que a servidora é flagrada dirigindo sob efeito de álcool. Em fevereiro de 2019, por volta das 3h30, na Rua 15 de Novembro, ela foi abordada em blitz da Lei Seca enquanto conduzia um Fiat Idea. Na ocasião, se recusou a realizar o teste do bafômetro, mas admitiu ter ingerido bebida alcoólica durante uma festa de formatura.
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