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Capital

Sobe para 10 o número de postos autuados por preços abusivos

Além dos postos, Procon também autuou um mercado por alta irregular nos preços de alimentos

Guilherme Henri | 28/05/2018 12:40
Agentes do Procon durante fiscalização em posto na última sexta-feira (Foto: Saul Schramm)
Agentes do Procon durante fiscalização em posto na última sexta-feira (Foto: Saul Schramm)

O Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) autuou 10 dos 13 postos de combustíveis fiscalizados por preços abusivos em Campo Grande. Somente na manhã desta segunda-feira (28) foram dois estabelecimentos autuados.

Além disso, dois supermercados também receberam a visita de agentes sendo contatada alta irregular nos preços em um dos lugares.

O balanço parcial das fiscalizações foi divulgado pelo diretor do órgão, Marcelo Salomão. Segundo ele, a fiscalização nos mercados seguiu os mesmos parâmetros usados nas “batidas” aos postos.

“A alta irregular é verificada ao comparar notas de aquisições do combustível ou alimentos e o preço que são vendidos. Não há motivo do estabelecimento repassar um valor abusivo se adquiriu o produto com preço sem reajuste considerável”, explica.

Ainda na rua com equipes responsáveis pelas fiscalizações, o diretor ainda não recebeu detalhes sobre endereços e os tipos de alimentos que sofreram reajustes abusivos. “Seguimos com as fiscalizações durante todo o dia”, garante.

Em um dos postos notificados, a gasolina era comercializada a R$ 4,39. Após visita do Procon, o preço da gasolina caiu para R$ 4,29. Já o álcool, era vendido por R$ 3,29 e depois caiu para R$ 3,09.

Em recente entrevista, o diretor revelou que todas as autuações são encaminhadas ao órgão onde a situação é avaliada pela equipe. Só aí que o valor da autuação é arbitrado. Ele pode variar de R$ 5 mil a R$ 50 mil. No caso de reincidência o valor pode chegar a dobrar.

A greve dos caminhoneiros chegou ao 8º dia e apesar do governo federal ter fechado acordo com algumas lideranças para suspender o movimento por 15 dias, segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e PMRv (Polícia Rodoviária Estadual), ainda há mais de 50 pontos de bloqueio nas rodovias, sendo 19 nas federais e 31 nas estaduais.

A categoria quer que a Petrobras reveja a política de preços, que atrela o valor dos combustíveis às altas e baixas do dólar.

Serviço - Denúncias podem ser feitas pelo canal 151, pelo site do Procon, no campo “Fale Conosco” ou até mesmo presencialmente.

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