Troca de equipamentos deixa unidades de saúde sem exames de raio X
Pacientes das UPAs Leblon e Moreninhas são direcionados para outros locais por sete dias
A partir desta quarta-feira (10), as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) dos bairros Leblon e Moreninhas passaram a direcionar pacientes que necessitam de exames de radiologia para outras unidades. O motivo é a substituição dos aparelhos antigos por equipamentos digitais, mais rápidos e com imagens de maior qualidade, dentro de um programa de modernização da rede municipal de saúde.
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Em nota enviada à imprensa, a Prefeitura de Campo Grande informa que está em vigor o plano de modernização, em parceria com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), desde o início de setembro. Com isso, as UPAs ficarão sem raio X por até sete dias, enquanto o novo maquinário é instalado. Outras unidades receberão os aparelhos digitais até 17 de setembro, completando a renovação de todos os sete equipamentos previstos no cronograma.
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Pacientes que precisarem de radiografias durante esse período estão sendo direcionados para as UPAs Coronel Antonino e Universitário, além do Cadim (Centro de Apoio e Diagnóstico Municipal). A UPA Santa Mônica começará a operar com o novo equipamento nesta quinta-feira (11) e o PAI (Pronto Atendimento Infantil) retomará os exames na sexta-feira (12). A expectativa da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) é manter pelo menos cinco unidades com raio X em funcionamento durante toda a transição.
O programa de modernização envolve a troca de equipamentos analógicos por digitais e a transição entre as empresas prestadoras de serviço, da Health para a FIDI (Fundação Instituto de Diagnóstico por Imagem), ambas contratadas via convênio com o Governo do Estado. Segundo a Sesau, a medida busca agilizar os exames, melhorar a qualidade das imagens e aumentar a eficiência dos diagnósticos, garantindo melhor atendimento à população.
A situação atual relembra problemas anteriores com os serviços de imagem. Em agosto, unidades de Campo Grande ficaram sem raio X por falhas no pagamento do sistema operacional, segundo relatos de profissionais da saúde. Na ocasião, a SES firmou um contrato emergencial para garantir a continuidade dos exames e evitar que a população ficasse desassistida.
A Prefeitura destaca que a modernização representa "[..] um avanço tecnológico na rede municipal de urgência e emergência" e reforça que a transição temporária, "[...] embora cause ajustes no atendimento, visa garantir mais conforto, rapidez e precisão nos exames realizados".
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