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Capital

Vigilantes registram queixa por agressão contra presidente de sindicato

Segundo eles, dirigente teria impedido o acesso ao prédio e recusado a entrega de uma carta de desfiliação

Por Gustavo Bonotto | 08/04/2025 22:19

Discussão entre representantes de uma empresa de segurança e dirigentes do Sindicato dos Vigilantes de Campo Grande terminou em registro policial por agressão na tarde desta terça-feira (8). Conforme apurado pela reportagem, duas pessoas relataram ter sido agredidas fisicamente pelo presidente da entidade, Celso Adriano Gomes da Rocha, e Dioslayne Oliveira da Silva, na sede do sindicato, localizada no bairro Vila Marcos Roberto.

Boletim de ocorrência obtido pelo Campo Grande News discorre que a Polícia Militar foi acionada por volta das 14h50 para atender a ocorrência. Ao chegar ao local, a equipe encontrou dois vigilantes, que relataram ter sido recebidos com hostilidade ao tentarem discutir questões relacionadas a cobranças consideradas abusivas na folha de pagamento dos associados.

Segundo eles, o presidente teria impedido o acesso ao prédio e recusado a entrega de uma carta de desfiliação.

Ainda conforme o boletim, os dois afirmaram que foram agredidos com socos e tapas. A PM constatou leve vermelhidão nos rostos das vítimas.

O casal acusado informou à polícia que os visitantes chegaram filmando e fazendo acusações, sem autorização. Eles afirmaram que pediram para interromper as filmagens, e que a confusão começou após a recusa. Segundo a versão apresentada, houve vias de fato no momento em que tentavam impedir a continuidade das gravações.

Todos os envolvidos foram levados à delegacia em viaturas separadas, como forma de preservar a integridade de cada um. O caso foi registrado como lesão corporal e vias de fato. A autoridade policial plantonista deliberou pela abertura de inquérito.

O outro lado - Procurado pela reportagem, o sindicato afirmou que os representantes da empresa de segurança compareceram espontaneamente à sede e que a situação “tomou proporções inadequadas”, com “manifestações verbais exaltadas e desrespeitosas dirigidas à esposa do presidente”. A entidade negou a existência de ameaças ou porte de arma e declarou que “rechaça veementemente qualquer tentativa de inversão dos fatos”.

O sindicato também informou que está tomando “todas as medidas cabíveis para apurar o episódio com responsabilidade, assegurando a verdade e a proteção à integridade das pessoas envolvidas”. Ao final da nota, a entidade disse lamentar o ocorrido e se colocou à disposição para esclarecimentos adicionais. Veja a íntegra abaixo:

"Lamentamos profundamente o ocorrido e reforçamos que o sindicato sempre prezou pelo diálogo respeitoso e pela busca de soluções dentro dos princípios legais e éticos. Rechaçamos veementemente qualquer tentativa de inversão dos fatos. Na tarde desta terça-feira (8), representantes de uma empresa de segurança compareceram espontaneamente à sede do Sindicato dos Vigilantes de Campo Grande. Durante o atendimento, infelizmente, a situação tomou proporções inadequadas, com manifestações verbais exaltadas e desrespeitosas dirigidas à esposa do presidente do sindicato, que se encontrava no local. As partes envolvidas se exaltaram em virtude das ofensas e palavras de baixo calão dirigidas a esposa do Presidente da entidade.  Não houve ameaças, tampouco arma de fogo. É importante destacar que estamos tomando todas as medidas cabíveis para apurar o episódio com responsabilidade, assegurando a verdade e a proteção à integridade das pessoas envolvidas. Agradecemos o contato e nos colocamos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais".

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