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Capital

Virada na Praça Ary Coelho deve reunir pelo menos cinco mil pessoas no Centro

Festa terá esquema de segurança com 52 agentes da GCM, apoio da Polícia Militar e monitoramento por câmeras

Por Ketlen Gomes | 31/12/2025 16:17
Virada na Praça Ary Coelho deve reunir pelo menos cinco mil pessoas no Centro
Músicos passam som na tarde desta quarta-feira, para a festa da virada à noite. (Foto: Paulo Francis)

A festa da virada do ano em Campo Grande será realizada na Praça Ary Coelho, no Centro, após vários anos ocorrendo nos Altos da Avenida Afonso Pena, na área conhecida como Cidade do Natal. O evento acontece na noite desta quarta-feira (31), com atrações musicais a partir das 21h e previsão de encerramento às 2h.

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A festa da virada do ano em Campo Grande será realizada na Praça Ary Coelho, no Centro, com expectativa de público entre 5 mil e 10 mil pessoas. O evento contará com atrações musicais a partir das 21h, incluindo o DJ Júlio Prodigy e o grupo Top Samba, responsável pela contagem regressiva para 2026. A segurança será garantida por 52 agentes da Guarda Civil Metropolitana e policiais militares, com monitoramento por câmeras. A Agetran acompanhará o tráfego e poderá interditar ruas próximas caso necessário. A mudança de local, antes realizado nos Altos da Avenida Afonso Pena, divide opiniões entre os moradores.

A Polícia Militar fará a segurança, com apoio da GCM (Guarda Civil Metropolitana). Ao todo, 52 servidores da GCM atuarão no evento, sendo 40 agentes nas ruas e 12 na central de monitoramento. Também serão usadas 8 viaturas e equipes especializadas.

Segundo o secretário municipal de Segurança e Defesa Social, Anderson Gonzaga, a expectativa de público varia entre 5 mil e 10 mil pessoas. Ele afirmou que o número exato só poderá ser confirmado após o término do evento. O secretário informou ainda que não tem o quantitativo de policiais militares que atuarão na festa, já que não participou da organização direta do evento com a corporação.

Gonzaga destacou que, mesmo após o encerramento da programação, as viaturas continuarão realizando rondas na região até a dispersão total do público. O monitoramento será reforçado por câmeras instaladas no Centro, acompanhadas em tempo real por uma equipe de 12 pessoas.

Virada na Praça Ary Coelho deve reunir pelo menos cinco mil pessoas no Centro
Local da festa estava fechado para o público, e só pessoas autorizadas podiam entrar. (Foto: Paulo Francis)

Em nota, a Prefeitura de Campo Grande informou que equipes da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) estarão de plantão durante a virada do ano, monitorando o tráfego na região central. Caso haja grande concentração de pessoas e necessidade de medidas adicionais de segurança, a Prefeitura poderá interditar as Ruas 15 de Novembro e 14 de Julho, no trecho até a Avenida Afonso Pena.

Durante a tarde desta quarta-feira, músicos realizavam a passagem de som no palco montado na praça. O espaço permaneceu fechado ao público, com acesso restrito a servidores da prefeitura e pessoas autorizadas. A programação musical começa às 21h, com o DJ Júlio Prodigy, seguido pelo grupo Top Samba, que sobe ao palco às 23h e ficará responsável pela contagem regressiva para a chegada de 2026.

Entre pessoas que circulavam pelo Centro para as últimas compras do ano, parte relatou que não pretende participar da festa. O vendedor Jakson Caian Marinho, de 37 anos, disse que tinha interesse em prestigiar o evento, mas afirmou que não iria por causa dos filhos pequenos. Ele também criticou a mudança do local e a estrutura montada na praça, que classificou como “maquiada”.

Jakson relatou ainda um episódio ocorrido durante o mês de dezembro, quando levou os filhos à praça. Segundo ele, foi impedido de entrar no espaço após comprar pipoca de um vendedor fora da área delimitada. “Fui barrado só porque comprei a pipoca fora. Falei que era uma praça pública e que eu tinha direito de comprar onde quisesse, porque o preço daqui não é acessível para mim”, afirmou.

Virada na Praça Ary Coelho deve reunir pelo menos cinco mil pessoas no Centro
Rita Aparecida gostou da mudança de local dos eventos de fim de ano, por ser mais acessível à população. (Foto: Paulo Francis)

A panfleteira Flávia Gutemberg, de 48 anos, também disse que não participou dos eventos de fim de ano no local e que prefere quando as festividades são realizadas nos Altos da Afonso Pena. Para ela, a estrutura deste ano ficou abaixo do esperado. “Achei muito pobre. Antes era mais moderno, mais glamuroso. Foi muito dinheiro para pouca coisa”, opinou. Flávia afirmou ainda que prefere atrações musicais mais atuais e que passará a virada do ano em casa, após o trabalho.

Com opinião contrária, a aposentada Rita Aparecida Guillen, de 64 anos, aprovou a escolha da Praça Ary Coelho. Segundo ela, o local torna os eventos mais acessíveis à população. “Essa praça é muito abandonada, apesar de ser no Centro. Quando vim, fiquei encantada com a fonte e a beleza. Acho importante ser aqui, porque lá nos Altos era mais para pessoas com maior poder aquisitivo”, afirmou.

Até a publicação desta reportagem, a Polícia Militar não havia informado o número de agentes que atuarão na segurança do evento. O espaço segue aberto para posicionamento.

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