Prefeitura homologa seleção de 191 agentes patrimoniais para escolas municipais
Contratação vai reforçar segurança em prédios públicos após impasse judicial sobre uso de terceirizados
A Prefeitura de Campo Grande oficializou nesta quarta-feira (30) o resultado final do processo seletivo simplificado para a contratação temporária de agentes de patrimônio que atuarão na Rede Municipal de Ensino (Reme). A homologação foi publicada no Diogrande e traz a classificação dos candidatos aprovados após a análise dos recursos interpostos.
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A Prefeitura de Campo Grande homologou o resultado final do processo seletivo para contratação de 191 agentes patrimoniais temporários que atuarão na Rede Municipal de Ensino. Os profissionais, que receberão salário de R$ 1.518,00 e trabalharão em escala de 12x36 horas, serão responsáveis pela segurança de 205 escolas municipais. A contratação ocorre em meio a um impasse jurídico, após decisão da Justiça que proibiu o uso de terceirizados na segurança de prédios públicos. O município justifica a medida pela necessidade emergencial e insuficiência da Guarda Civil Metropolitana para atender todas as unidades escolares.
Serão preenchidas 191 vagas temporárias para reforçar a segurança patrimonial em 205 escolas municipais, que atendem mais de 111 mil alunos na Capital. A função dos agentes será zelar pelas unidades escolares, fiscalizar instalações, controlar acessos, relatar ocorrências à direção e colaborar com a proteção da comunidade escolar.
Com salário de R$ 1.518,00 e escala de 12x36 horas semanais, o contrato tem vigência até 10 de dezembro de 2025, conforme decisão judicial que prorrogou os vínculos. O requisito mínimo para concorrer ao cargo foi ser alfabetizado, e a seleção ocorreu por análise de títulos.
A reabertura das contratações aconteceu em meio a um impasse jurídico. A Justiça determinou a interrupção dos contratos com agentes patrimoniais, após ação movida pela Associação da Guarda Municipal de Campo Grande. A sentença da 1ª Vara de Direitos Difusos proibiu o uso de terceirizados na segurança de prédios públicos. Ainda assim, o município renovou os contratos em 19 de fevereiro e agora retoma as admissões com base na necessidade emergencial de segurança, alegando falta de servidores concursados e insuficiência da Guarda Civil Metropolitana para cobrir todas as unidades.