ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 28º

Interior

"Abrace Pantanal" será lançado nesta 4ª para monitorar 2,5 milhões de hectares

Iniciativa tem objetivo de prevenir incêndios florestais através de monitoramento por câmeras de 360º

Ana Paula Chuva | 07/06/2022 13:51
Câmeras ficam instaladas no topo de torres de comunicação. (Foto: Divulgação | IHP)
Câmeras ficam instaladas no topo de torres de comunicação. (Foto: Divulgação | IHP)

Será lançado nesta quarta-feira (8), o “Abrace Pantanal”, uma força-tarefa que vai monitorar 2,5 milhões de hectares no bioma contra incêndios florestais, unindo câmeras de monitoramento, inteligência artificial e brigadas, por meio da detecção precoce. Esta é a primeira fase do projeto.

A iniciativa é uma parceria articulada entre a empresa de tecnologia paulista, “Um grau e meio”, a Brigada Aliança, o IHP (Instituto Homem Pantaneiro) e o polo socioambiental Sesc Pantanal, com patrocínio do conglomerado JBS para a compra do equipamento.

O lançamento será às 15h30 desta quarta-feira, na sede do IHP, que fica na Ladeira José Bonifácio, Centro de Corumbá e também estão previstas ações educativas de prevenção a incêndios junto das comunidades do entorno.

Segundo o presidente do Instituto, Ângelo Rabelo, diante das particularidades da região que conta com áreas de serra que chegam a mais de 3 mil metros de altura, o desafio é grande não só para o combate, mas também no monitoramento das ações preventivas e na instalação das câmeras, principalmente na Serra do Amolar.

“Na Serra do Amolar, já tínhamos a Brigada Alto Pantanal atuando desde 2020. Ela foi criada em meio aos incêndios que atingiram a região. Com esta iniciativa, vamos ter mais clareza na identificação dos focos, o que permitirá uma resposta ainda mais rápida dos nossos brigadistas. Com informações mais precisas, o trabalho da Brigada Alto Pantanal será ainda mais eficiente e conseguimos atingir nosso objetivo: preservar a fauna e a flora pantaneira”, conta Rabelo.

Ainda conforme o IHP, as ações de prevenção devem anteceder o período de seca e serem feitas durante a época de chuva. Com isso, nesta primeira fase, serão mais de 2,5 milhões de hectares monitorados, começando pela Serra do Amolar que teve mais de 90% da rede de proteção afetada pelos incêndios de 2020.

A detecção precoce dos focos será feita pelo software Pantera, desenvolvido pela empresa Um grau e meio, através de algoritmo de inteligência artificial, a partir do envio de imagens por câmeras de alta resolução instaladas no topo de torres de comunicação, identificando em segundos os focos, com local exato e notificando os operadores do sistema, 24 horas por dia.

 Já para a segunda fase, a expectativa é triplicar o alcance e proteção do bioma.

Nos siga no Google Notícias