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Interior

Após 15 anos sem casos, Mato Grosso do Sul registra dengue tipo 3

Município teve aumento de 15% no número de casos da doença em comparação ao mesmo período de 2024

Por Natália Olliver | 28/01/2025 12:09
Após 15 anos sem casos, Mato Grosso do Sul registra dengue tipo 3
Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Após 15 anos sem notificação, Mato Grosso do Sul registrou três casos de dengue tipo 3 (DENV-3) em janeiro. Os registros ocorreram em Três Lagoas, a 327 quilômetro de Campo Grande,  em dezembro de 2024, mas confirmadas apenas neste mês. Em dois dos casos, os pacientes são homens e um do sexo feminino.

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Três Lagoas, município localizado a 327 km de Campo Grande, registrou três casos do sorotipo 3 da dengue (DENV-3) em janeiro, após 15 anos sem notificações deste tipo. As infecções, que ocorreram em dezembro de 2023, foram confirmadas apenas neste mês, sendo dois casos em pacientes do sexo masculino e um do sexo feminino. O município registrou aumento de 15% nas notificações em comparação ao mesmo período do ano anterior, saltando de 85 para 98 casos, com 8 confirmações. O DENV-3 é considerado um dos sorotipos mais agressivos, com maior potencial para desenvolvimento de casos graves. Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, dores articulares e manchas na pele, sendo a confirmação realizada por exames laboratoriais.

De acordo com os dados do Setor de Endemias da SMS (Secretaria Municipal de Saúde) da cidade, houve um aumento de 15% no número de casos notificados em comparação ao mesmo período de 2024. O índice passou de 85 para 98. Desses, 8 já foram confirmados.

O sorotipo 3 da dengue é considerado um dos mais violentos, ou seja, que tem mais potencial de fazer com que o paciente desenvolva formas graves da doença. Os sorotipos 2 e 3 são frequentemente associados a casos severos.

O diagnóstico da dengue tipo 3 é igual ao dos outros sorotipos, ele inclui febre alta, dor de cabeça, nas juntas e no corpo, além de manchas na pele. A confirmação é feita por exames laboratoriais. Estudos indicam que, após uma segunda infecção por qualquer sorotipo, o risco de complicações aumenta. Sinais como dor abdominal intensa, vômitos persistentes e sangramentos podem indicar complicações.

Para evitar endemias e a proliferação do mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti, é necessário eliminar focos de água parada, utilizar repelentes, instalar telas de proteção nas janelas e portas e manter reservatórios de água bem fechados.

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