Bebê é internado após comer brigadeiro de maconha feito pela mãe
Polícia Civil apura caso como maus-tratos e Conselho Tutelar acompanha a criança
Um bebê de um ano e seis meses foi internado após comer um brigadeiro de maconha preparado pela própria mãe, de 26 anos. O caso aconteceu no domingo (19) em Três Lagoas e foi registrado como maus-tratos, segundo a Polícia Civil, que investiga a ocorrência.
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Um bebê de um ano e seis meses foi internado em Três Lagoas após ingerir brigadeiro de maconha preparado pela própria mãe, de 26 anos. O caso, registrado como maus-tratos pela Polícia Civil, ocorreu no domingo quando a mulher levou o filho à UPA devido a choro constante. Durante o atendimento, a mãe tentou retirar a criança à força e se esconder no banheiro dos funcionários. Após ser localizada pela Polícia Militar, ela admitiu que o filho havia consumido duas colheres do doce com maconha. O menino permanece internado sob observação médica e acompanhamento do Conselho Tutelar.
De acordo com o boletim policial, a mulher levou o filho à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) depois que ele apresentou choro constante. Durante o atendimento, ela retirou a criança à força do setor médico e tentou se esconder no banheiro reservado a funcionárias, onde foi localizada por uma equipe da Polícia Militar.
O Conselho Tutelar foi acionado e determinou que a criança permanecesse internada sob observação médica. A mulher, por sua vez, foi levada à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) sem lesões aparentes.
Aos policiais, a mãe afirmou inicialmente que havia preparado uma refeição com arroz, feijão e ovo, mesmo sabendo que o filho tem alergia a ovo, e que ele teria passado mal após comer o prato. Disse ainda que deu um remédio sem prescrição médica e, diante da piora, procurou atendimento no dia seguinte.
Entretanto, durante o atendimento na UPA, a própria mulher relatou que havia feito um doce com maconha e que o filho ingeriu duas colheres. O prontuário médico e o relatório da assistente social confirmam essa versão, registrada também pela equipe do Conselho Tutelar.
Após ser ouvida, a mulher foi liberada mediante o compromisso de prestar esclarecimentos à autoridade policial. O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Polícia de Três Lagoas. O menino recebeu cuidados médicos e segue acompanhado por órgãos de proteção.
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