Caixão com corpo cai de carro funerário no meio de avenida em Cassilândia
Imagens mostram o retorno do veículo para resgatar o ataúde que era levado ao cemitério
Caixão caiu de carro funerário em Cassilândia, a 419 quilômetros, de Campo Grande, flagrante feito por caminhoneiro que seguia logo atrás do veículo, na Avenida da Saudade, próximo do cemitério municipal da cidade.
A imagem divulgada pelo site O Correio News mostra o caixão no meio da avenida, em incidente ocorrido hoje (5). A reportagem apurou que o veículo estava a caminho do cemitério para levar o corpo de idosa. Um carro e uma moto estão estacionados na ciclovia, enquanto os ocupantes e outros curiosos pararam para prestar auxílio.
Logo em seguida, o vídeo mostra a chegada do carro funerário com a parte traseira aberta. O condutor sai e abre a tampa do caixão para verificar a situação. Em seguida, com ajuda de dois homens quem estava por perto, o funcionário coloca a ataúde no compartimento traseiro.
A reportagem entrou em contato com a funerária, que não quis repassar mais detalhes sobre o incidente, como informações sobre as condições do veículo. A informação dada é que o ocorrido foi considerado lamentável e que o funcionário foi demitido.
Em relação ao ocorrido, a presidente da AFIMS (Associação de Funerárias do Interior de Mato Grosso do Sul), Carla Ferreira, afirmou que a funerária não está associada à entidade, mas que o caso serve de alerta sobre a importância aos empresários para o investimento em segurança e adaptação dos veículos de transporte.
“Eles não são associados da AFIMS. Nossos associados a gente orienta nas questões de segurança de transporte funerário e as normas inerentes ao veículo adaptado. E também a importância do cinto de segurança nas urnas ao transportar o corpo. A associação tem trabalhado muito na questão de orientação aos empresários do estado, até porque é questão também é de segurança do trabalho. Esse foi um fato isolado, mais serve como alerta pra os empresários e governo investirem no setor tão essencial a população. A adaptação desses carros são caras e precisam de incentivos fiscais para está sendo renovada a frota no máximo 10 anos de uso. O setor se organiza no momento para pleitear junto ao governo do estado incentivos fiscais”, disse.
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