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Interior

Câmara avalia abrir comissão contra envolvidos em "mensalinho"

Operação na segunda-feira (dia 26) prendeu parlamentares, prefeito e secretário da cidade

Mayara Bueno | 29/11/2018 17:43
Policiais na chegada dos presos da operação no Centro de Triagem. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo).
Policiais na chegada dos presos da operação no Centro de Triagem. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo).

A Câmara Municipal de Ladário, 419 km de Campo Grande, avalia abrir uma comissão processante contra os sete vereadores investigados e presos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Além dos parlamentares, o prefeito da cidade, Carlos Russo, e o secretário municipal de Educação, Helder Naulle Paes foram presos na segunda-feira (dia 26) durante ação contra esquema de pagamento de “mensalinho” aos vereadores.

“Estamos aguardando a posição do jurídico [sobre a abertura da comissão]. Estamos com problemas que talvez impeçam suplentes que vão assumir os cargos [dos vereadores presos] de participar da comissão”, afirmou o presidente da Câmara de Ladário, vereador Fábio Peixoto (PTB).

A decisão sobre abrir ou não o colegiado de investigação sai “entre segunda e terça-feira”. “O objetivo é verificar o que aconteceu e, se for o caso, cassar os mandatos”.

A apuração, segundo destacou o Diário Corumbaense, teve início na Promotoria do Patrimônio Público de Corumbá, vizinha a Ladário, onde a denúncia sobre o mensalinho foi protocolada.

“O caso foi compartilhado com a Procuradoria-Geral de Justiça, uma vez que compete ao procurador a investigação de crimes praticados por prefeitos”, destacou Passos, segundo quem foram feitas as apurações e solicitadas medidas cautelares ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), acompanhadas da denúncia e dos pedidos de prisões acatados pelo desembargador Emerson Cafure.

Nesta manhã, a Câmara Municipal da cidade deu posse aos novos secretários, agora comandados pelo então vice-prefeito, pastor Iranil Soares (PSDB), agora prefeito.

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