Corumbá alega crise migratória e busca apoio do Governo Federal
Segundo o juiz da 1ª Vara Cível de Corumbá, em 2024 a cidade recebeu 1.589 migrantes de 13 nacionalidades
Corumbá, cidade localizada a 420 quilômetros de Campo Grande, que faz fronteira com a Bolívia, enfrenta uma crise migratória crescente, com a chegada de 1.589 migrantes de 13 nacionalidades apenas em 2024. Diante da sobrecarga das equipes locais responsáveis pelo atendimento e regularização dos migrantes, o município busca apoio do Governo Federal para lidar com a situação.
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Corumbá, uma cidade brasileira na fronteira com a Bolívia, enfrenta uma crise migratória com a chegada de 1.589 migrantes de 13 nacionalidades em 2024. O município busca apoio do Governo Federal para lidar com a sobrecarga nas equipes locais que atendem e regularizam os migrantes. Durante uma reunião, o ministro Wellington Dias enfatizou a importância de um esforço conjunto entre diferentes órgãos governamentais para melhorar o suporte a populações vulneráveis, como crianças e adolescentes, e desenvolver um plano para gerenciar o fluxo crescente de migrantes na região.
Na quarta-feira (15), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, participou de uma reunião com o juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Corumbá, Maurício Cleber Miglioranzi Santos, para discutir as dificuldades enfrentadas pela região. Durante o encontro, foram debatidas alternativas para oferecer suporte ao município, principalmente no atendimento às populações mais vulneráveis, como crianças e adolescentes.
O ministro destacou a necessidade de um esforço conjunto entre diferentes órgãos e esferas de governo. “Acertamos aqui uma agenda de trabalho para o mês de fevereiro em que possamos ter a presença de várias áreas do Governo Federal juntamente com o estado, com o município, a presença do Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria, do Estado e da União, para trabalhar um caminho, uma alternativa, um diagnóstico, que possa nos permitir apoiar ali o município, a região, nesta área do fluxo migratório”, afirmou Wellington Dias.
A proposta é integrar esforços do Ministério da Justiça, do Ministério dos Direitos Humanos e do Conselho Tutelar, além de entidades estaduais e municipais, para melhorar o atendimento aos migrantes e desenvolver um plano para lidar com o fluxo crescente na fronteira. Segundo o juiz Maurício Cleber, o aumento da migração tem sobrecarregado as equipes locais, comprometendo o atendimento e a regularização dos documentos necessários para a inserção dos migrantes na sociedade brasileira.