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Interior

Em menos de um mês, 17 mil pessoas já tomaram a vacina da dengue em Dourados

Com "Dia D" neste sábado, meta do município é imunizar 150 mil moradores de 4 a 59 anos de idade

Por Mylena Fraiha e Helio de Freitas, de Dourados | 03/02/2024 14:09
Homem toma vacina durante campanha em Dourados (Foto: Divulgação/Assecom)
Homem toma vacina durante campanha em Dourados (Foto: Divulgação/Assecom)

Primeira cidade do Brasil a ofertar vacinação em massa contra a dengue, Dourados, a 251 km da Capital, já vacinou 17 mil pessoas entre o dia 3 de janeiro até a última sexta-feira (3). A meta do município é imunizar 150 mil moradores de 4 a 59 anos de idade. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.

Neste sábado (3), a cidade realiza o Dia D da vacinação contra a dengue. Todas as Unidades Básicas de Saúde na área urbana estarão abertas das 8h às 17h, assim como a Sala de Vacinação do PAM (Pronto Atendimento Médico). Nas UBS dos distritos, o atendimento ocorre das 8h às 16h.

O Núcleo de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde informou que uma equipe estará disponível também durante a primeira edição do “Agita Dourados”, no Parque dos Ipês, a partir das 15h.

Além da vacina contra a dengue, serão oferecidas a vacina bivalente contra a covid-19, a vacina contra a influenza e outras incluídas no PNI (Plano Nacional de Imunizações).

De acordo com o gerente do NI (Núcleo de Imunização) da Sems (Secretaria Municipal de Saúde de Dourados), Edvan Marcelo Marques, o mutirão foi realizado para atender a população que ainda não teve acesso à vacina da dengue.

“Nosso objetivo é aumentar as opções de vacinação para que os douradenses possam se proteger contra a dengue, já que muitos ainda não conseguiram receber a primeira dose da vacina por causa do horário de trabalho, por exemplo. Nesse sábado, vamos ter todas as unidades de saúde atendendo”, explica Edvan.

Prevenção - Segundo estimativas do Ministério da Saúde, o Brasil pode enfrentar até 5 milhões de casos de dengue em 2024.

O alto índice seria resultado de uma combinação de fatores, como calor intenso, grande volume de chuvas e o ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus causador da doença. A pasta alerta que o número de mortes também pode atingir recordes neste ano.

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