Encontrado em lona foi executado com disparos na mandíbula e no peito
Alcides Ramírez, de 34 anos, morreu mais de 18 horas antes de ser localizado
Ministério Público do Paraguai confirmou, nesta quarta-feira (15), que o corpo encontrado jogado enrolado em uma lona preta na fronteira, identificado como Alcides Ramírez, de 34 anos, foi executado com dois tiros. O caso aconteceu na tarde de hoje, em estrada vicinal do distrito de Zanja Pytá, povoado paraguaio que faz fronteira com Sanga Puitã, no município de Ponta Porã.
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Conforme apurado pela reportagem, o corpo apresentava um disparo na mandíbula e outro no peito, com saída pelas costas. A vítima foi amarrada e envolta em uma lona sobre um colchão após os disparos.
Segundo o médico legista César González, a causa da morte foi hemorragia aguda e choque hipovolêmico provocados pelos disparos. O exame descartou sinais de tortura. A perícia indicou que o local onde o corpo foi localizado não foi onde o crime ocorreu.
A rigidez e a lividez cadavérica apontam que Alcides morreu mais de 18 horas antes de ser encontrado. Ele residia no bairro San Blas, em Pedro Juan Caballero. A delegada Sandra Díaz coordena as investigações.
Agora, a polícia busca identificar suspeitos e entender a motivação do crime. Testemunhas ainda prestam depoimento para ajudar a esclarecer o caso.
Trabalhadores que passavam pela estrada de terra se depararam com a cena macabra. A estrada onde o cadáver foi jogado fica na Colônia Mbokajaí, a cerca de 40 quilômetros de Pedro Juan Caballero. A região tem forte presença de organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas e de armas.
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