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Interior

Ex-diretor de Unei é condenado a 9 anos de prisão por furto de combustíveis

José Domingos Martinez de Camargo foi demitido do cargo em dezembro do ano passado

Por Ana Paula Chuva | 20/05/2025 13:27
Ex-diretor de Unei é condenado a 9 anos de prisão por furto de combustíveis
Mensagens no aplicativo WhatsApp de José comprovam as corridas feitas pelo ex-diretor (Foto: Reprodução processo)

José Domingos Martinez de Camargo, ex-diretor da Unei (Unidade Educacional de Internação) Pantanal, localizada na cidade de Corumbá, distante 428 quilômetros de Campo Grande, foi condenado a 9 anos de prisão pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e furto de combustíveis.

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José Domingos Martinez de Camargo, ex-diretor da Unidade Educacional de Internação Pantanal em Corumbá, foi condenado a 9 anos de prisão por peculato, falsidade ideológica e furto de combustíveis. Os crimes ocorreram entre 2019 e 2022. As investigações revelaram que o acusado falsificou documentos oficiais, incluindo folhas de frequência de servidores, e desviou combustível da frota oficial para uso particular e venda clandestina. O ex-diretor foi sentenciado a regime fechado, com multa, e teve sua demissão publicada em dezembro de 2022.

O julgamento aconteceu no último dia 15 de maio, mas a sentença foi divulgada apenas nesta terça-feira (20). De acordo com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), os crimes aconteceram entre os anos de 2019 e 2022. As investigações apontaram que José se aproveitou do cargo para inserir informações falsas em documentos oficiais.

 Esses dados eram usados para desviar recursos públicos em benefício próprio. José chegou a falsificar folhas de frequência de servidores ao menos três vezes e garantiu pagamento indevido de salários aos funcionários que não iam trabalhar. Ele também desviou combustível da frota oficial.

O produto era vendido clandestinamente pelo ex-diretor ou usado para fins particulares, como transporte por aplicativos nos veículos oficiais. Uma testemunha contou que chegou a pagar R$ 10 em uma corrida com José.

Ele foi denunciado pelo MP que pediu a condenação por múltiplas infrações. O órgão ainda solicitou a reparação dos danos causados ao erário. José foi julgado na semana passada e o juiz Idail de Toni Filho o sentenciou a 9 anos, um mês e 15 dias de prisão em regime fechado mais 201 dias de multa.

José teve a demissão publicada no Diário da Justiça no dia 2 de dezembro do ano passado. Na ocasião, ele já respondia ao processo de peculato. O advogado do ex-diretor chegou a pedir a absolvição por falta de provas ou a redução da pena em caso de condenação, considerando a boa conduta e colaboração do réu no processo.

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