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Interior

Ex-presidiário baleado em atentado morre após dois dias internado

Guilherme Castilho, o “Chicão”, foi atingido por três tiros; polícia procura o segundo envolvido no crime

Por Gabi Cenciarelli e Helio de Freitas, de Dourados | 25/10/2025 10:50


RESUMO

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Ex-presidiário Guilherme Brites Castilho, de 25 anos, morreu no sábado após ser baleado em atentado em Dourados, Mato Grosso do Sul. O crime ocorreu na quarta-feira, quando a vítima foi atingida por três tiros no bairro Estrela Porã. Um dos suspeitos, o venezuelano Juan Daniel Linares Gonzalez, foi preso e confessou participação no crime. O atirador, de nacionalidade paraguaia, segue foragido. A polícia investiga a possibilidade de o crime ter sido ordenado de dentro do sistema penitenciário.

Morreu na manhã deste sábado (25) Guilherme Brites Castilho, de 25 anos, conhecido como “Chicão”, baleado com três tiros no final da manhã de quarta-feira (22), em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Ex-presidiário, ele estava internado em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital da Vida desde o atentado e não resistiu.

Com a morte, o caso passa a ser investigado como homicídio pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil. Um dos suspeitos, o venezuelano Juan Daniel Linares Gonzalez, de 29 anos, que pilotava a moto usada no crime, foi preso na quinta-feira (23). O atirador, de nacionalidade paraguaia, segue foragido.

De acordo com o SIG, Juan confessou envolvimento, mas afirmou que não sabia o real objetivo da ação. Ele contou que havia sido chamado para buscar uma moto escondida em uma mata e entregá-la a outra pessoa. O veículo, furtado e vendido por R$ 500, foi recuperado pela polícia, e o usuário de crack que fez a negociação também foi ouvido.

Ex-presidiário baleado em atentado morre após dois dias internado
Juan Daniel Linares Gonzalez, quando foi preso (Foto: Leandro Holsbach)

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que os dois suspeitos se aproximam de Guilherme em uma moto, e o garupa atira várias vezes. Após os disparos, a dupla fugiu, mas, cerca de 500 metros depois, o veículo apresentou defeito, e os dois continuaram a fuga a pé.

Buscas foram realizadas na região com o apoio de um helicóptero, mas o segundo envolvido ainda não foi encontrado. Juan foi preso ao retornar para casa, no Residencial Estrela Porã, no dia seguinte ao atentado. A prisão foi confirmada após o depoimento da esposa, que reconheceu as roupas e o capacete usados por ele nas imagens de monitoramento.

Segundo a Polícia Civil, a versão apresentada por Juan tem contradições e não se sustenta diante das provas colhidas. O procedimento segue em andamento para identificar quem participou da execução e a motivação do crime.


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