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Interior

Filho e ex-mulher de Jarvis Pavão são presos em Balneário Camboriú

Entre os alvos estão mãe, padrasto, irmãos, sobrinhos e tios de narcotraficante

Helio de Freitas, de Dourados | 27/08/2020 12:16
Caminhonete blindada do sobrinho de Jarvis Pavão, fuzilada em dezembro de 2018 em Pedro Juan Caballero; família de traficante é alvo de operação da PF (Foto: ABC Color)
Caminhonete blindada do sobrinho de Jarvis Pavão, fuzilada em dezembro de 2018 em Pedro Juan Caballero; família de traficante é alvo de operação da PF (Foto: ABC Color)

Entre os alvos dos 21 mandados de prisão cumpridos pela Polícia Federal nesta quinta-feira (27) na Operação Pavo Real estão filhos, esposa, mãe, padrasto, genros, irmãos e sobrinhos do narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Gimenes Pavão.

Preso atualmente na Penitenciária Federal de Brasília (DF), Pavão é um dos barões da droga na Linha Internacional entre o Departamento (equivalente a Estado) de Amambay e Mato Grosso do Sul.

Expedidos pela Justiça Federal em Porto Velho (RO), os mandados de prisão e 67 de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, em Curitiba e São José dos Pinhais no Paraná, em Balneário Camboriú (SC), em Brasília (DF), em Ribeirão Preto (SP) e no Rio de Janeiro.

Em Balneário Camboriú, foram presos a ex-mulher de Jarvis Pavão e o filho dele, Luan Azevedo Pavão. Ele foi preso no edifício Torre de Lyon, no bairro Pioneiros.

De acordo com a Polícia Federal, com a liderança exercida por Pavão e seu filho, os investigados se associaram para a perpetuação e controle do tráfico internacional de drogas na fronteira entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai, em guerra contra facções e organizações rivais.

O Campo Grande News apurou que a mãe e a irmã de Jarvis Pavão foram colocadas em prisão domiciliar. O padrasto, dois irmãos, dois primos, um tio e uma tia foram presos, preventiva e temporariamente. O tio e a tia moram em Ponta Porã.

Os locais das outras prisões são desconhecidos, com exceção de Campo Grande, onde foi preso Gandhi Jacob Kabad da Costa, homem de confiança da organização criminosa. A PF informou que além dos mandados de prisão e de busca e apreensão, a operação de hoje confiscou pelo menos R$ 300 milhões em patrimônio dos investigados.

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