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Interior

Laboratório na fronteira produzia maconha 20 vezes mais forte que droga comum

Plantas geneticamente modificadas eram cultivadas em povoado paraguaio na fronteira com MS

Por Helio de Freitas, de Dourados | 11/04/2025 09:38


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O maior laboratório de maconha geneticamente modificada já descoberto no Paraguai foi desmantelado pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) perto de Caracol, MS. A produção incluía versões até 20 vezes mais potentes que a maconha comum, como skunk e haxixe, com assessoria técnica estrangeira, principalmente da Colômbia. Dez hectares de cultivos foram destruídos, com a droga alcançando até 70% de THC, enquanto a maconha comum tem de 2% a 4%. Cada quilo da maconha modificada custa até 2 mil dólares no mercado brasileiro.

Funcionava na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul o maior laboratório de maconha modificada geneticamente já descoberto no país vizinho. O centro de produção de variedades até 20 vezes mais potentes que a droga comum foi descoberto nesta quinta-feira (10) por equipes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) nos arredores do povoado Sargento José Félix López, a 11 km do município de Caracol.

O acampamento em área de mata na Colônia Maraney tinha gerador de energia, poço artesiano e sistema de irrigação para cultivo da planta, estufas e laboratórios improvisados para processamento de versões conhecidas como skunk, haxixe (maconha marroquina) e “maconha exótica” (veja o vídeo acima).

A operação foi desencadeada pelo Departamento de Investigação contra o Crime Organizado da Senad, chefiada pelo promotor de luta contra o narcotráfico Arnaldo Argüello. “A Operação Maraney destruiu o maior laboratório clandestino de maconha geneticamente modificada já descoberto em território paraguaio”, afirma a Senad.

Foram destruídos 16 acampamentos improvisados e 10 hectares de cultivos de maconha altamente potente, modificada em laboratório para alcançar até 70% de THC (tetrahidrocanabinol), principal substância psicoativa da cannabis. A maconha comum possui concentração de THC de 2% a 4%.

Segundo informes do serviço de inteligência da Senad, o centro de produção da “supermaconha” contava com assessoramento técnico estrangeiro, principalmente da Colômbia. Cada quilo dessa droga modificada custa até 2 mil dólares no mercado brasileiro.

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