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Interior

Na lista vermelha da Interpol, traficante é preso no Paraguai e entregue à PF

Marlon Castilho Batistão, 51 anos, foi condenado a 12 por envolvimento em rede de tráfico internacional

Por Ana Paula Chuva e Helio de Freitas, de Dourados | 01/07/2025 06:59


RESUMO

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Marlon Castilho Batistão, de 51 anos, um dos 50 criminosos mais procurados do Brasil e integrante da lista vermelha da Interpol, foi preso no Paraguai na segunda-feira (30). Condenado a 12 anos por tráfico internacional de cocaína, ele usava documentos falsos para evitar a extradição e mantinha uma vida de luxo no país. Capturado em Assunção, foi entregue à Polícia Federal na Ponte Internacional da Amizade, em Foz do Iguaçu. Com ele, foram apreendidos celulares e notebooks para perícia. Marlon já havia sido preso em 1999 com 6 kg de cocaína e, em 2020, teve negado um pedido para remover seu nome das buscas do Google.


Condenado a 12 anos por tráfico de drogas e integrando a lista vermelha da Interpol Marlon Castilho Batistão, 51 anos, foi preso na segunda-feira (30) no Paraguai. O criminoso chegou a conseguir documento falso no país que faz fronteira com Mato Grosso do Sul.

O traficante estava com mandado de prisão com notificação da Interpol que foi cumprido por agentes Direção de Inteligência da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas). Ele é apontado como um dos 50 criminosos mais procurados do Brasil.

Ele foi encontrado na região das ruas Eusebio Lillo e Rogelio Benitez, em Assunção, capital do Paraguai. Com ele foram apreendidos celulares e notebooks que serão periciados.

Marlon foi condenado a 12 anos de prisão por envolvimento em rede de tráfico internacional de Cocaína. O esquema começava em Londrina (PR) e a droga tinha destino a Europa. Após capturado ele foi encaminhado para Ciudad del Este e entregue à PF (Polícia Federal) pela Ponte Internacional da Amizade, em Foz do Iguaçu.

Enquanto esteve no Paraguai, Marlon usou documentos falsos para se manter no país e evitar a extradição. O traficante mantinha vida de luxo com residência em condomínios exclusivos, veículo de alto padrão e chegou a construir uma mansão, o que chamou a atenção das autoridades.

Histórico – Marlon já morou em Ponta Porã, cidade a 313 quilômetros de Campo Grande. Em 1999, ele foi preso pela PF com mais dois homens com 6 kg de cocaína. A ação aconteceu na rodoferroviária de Curitiba (PR), eles chegavam ao local em um táxi. No ano de 2014, o jornal Extra do Rio de Janeiro divulgou o nome do traficante como um dos mais procurados do Brasil

Em 2018, morando no Jardim das Macaúbas, em Campo Grande, Marlon chegou a entrar com petição na Justiça para retirar seu nome da busca de pesquisas do Google. A ação tramitou  na 3ª Câmara Cível da Capital e o recurso do já condenado por tráfico foi negado em 2020.

Na lista vermelha da Interpol, traficante é preso no Paraguai e entregue à PF
Documento usado por Marlon no Paraguai (Foto: Direto das Ruas)

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