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Interior

No 1º dia, Senad e PF eliminam 104 toneladas de maconha na fronteira

Na 44ª edição, Nova Aliança ocorre nos arredores de Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã

Por Helio de Freitas, de Dourados | 29/05/2024 09:28


Pelo menos 104 toneladas de maconha foram destruídas no primeiro dia da 44ª Operação Nova Aliança, iniciada ontem (28) pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e Polícia Federal na linha internacional entre Paraguai e Mato Grosso do Sul.

As ações envolvem helicópteros da PF e da Força Aérea do Paraguai para localização das lavouras da droga e equipes terrestres empregadas na eliminação de plantios e acampamentos improvisados pelos traficantes (veja o vídeo acima).

Para se ter uma ideia do volume de droga erradicada ainda na fase de cultivo e processamento, o balanço do primeiro dia é quatro vezes a quantidade de maconha apreendida ontem pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) no município de Iguatemi – 26 toneladas, maior apreensão do Brasil em 2024.

Essa nova fase da operação – a maior do mundo em repressão a cultivos de entorpecentes – ocorre nos arredores de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia separada por uma avenida de Ponta Porã (MS).

Conforme a Senad, no primeiro dia, foram desmontados 17 acampamentos, onde estavam 5,6 toneladas de maconha picada e 150 quilos de sementes da erva. No entorno desses acampamentos, 33 hectares de maconha em fase de crescimento foram cortados. Cada hectare produz, em média, 3 toneladas de maconha pronta para o consumo.

Levando o custo da droga em território paraguaio, a Senad estimou em 3 milhões de dólares o prejuízo aos narcotraficantes. Atualmente, os cultivos de maconha são controlados por facções brasileiras, que absorvem quase toda a produção da erva para abastecer o mercado nacional.

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