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Interior

Número de casos de raiva tem queda, mas equipes do CCZ continuam a vacinar cães

Flávia Lima | 19/07/2015 17:00
Prevenção garante queda no número de casos de raiva Foto: (Anderson Gallo/Diário Corumbaense)
Prevenção garante queda no número de casos de raiva Foto: (Anderson Gallo/Diário Corumbaense)

Mesmo com a redução no número de casos de raiva animal, técnicos do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Corumbá, município que passou por um surto da doença este ano, continuam imunizando os animais para garantir a eliminação da doença. Os técnicos vem desenvolvendo ações em toda a área urbana e também na zona rural. Os serviços estão sendo desenvolvidos em parceria com a Vigilância Epidemiológica, com apoio de todos os setores com o objetivo de zerar o número de casos.

A chefe do CCZ, Walkíria Arruda, informou que os trabalhos continuam intensos, inclusive de captura de animais, imunização de cães e gatos, e outras ações de prevenção e combate à doença. “Estamos com nossas equipes fazendo a captura de animais soltos pelas ruas da cidade e o atendimento no CCZ continua intenso, inclusive com plantões nos finais de semana e feriados”, disse.

A médica veterinária explicou que o vírus da raiva animal continua circulando na região, com o agravante de Corumbá estar localizada na fronteira com a Bolívia.

Ela lembra que a secretária de Saúde, Dinaci Ranzi, se reuniu com as autoridades bolivianas ligadas ao setor de saúde pública, para estabelecer um trabalho em parceria nas cidades bolivianas que fazem fronteira com Corumbá, para combater a raiva animal. “Disponibilizamos inclusive doses da vacina antirrábica que estão à disposição das autoridades bolivianas, mas até hoje eles não vieram buscar para fazer a cobertura vacinal dos cães e gatos do outro lado da fronteira”, informou.

Segundo o último boletim da secretaria de Saúde do município, até a semana passada, 47 casos foram confirmados, sendo 41 caninos, um bovino, um equino, um humano e dois morcegos.

O primeiro caso confirmado ocorreu em fevereiro. No mês de março foram sete casos, sendo seis em cães e um boi. Em abril foram 18, sendo 17 caninos e um humano; em maio foram 16, 14 caninos e dois morcegos; em junho, três casos, dois cães e um cavalo, e em julho, até a última semana, dois casos em cães.

Durante este período, 1.018 pessoas foram atendidas pelo setor de saúde pública. Todas tiveram algum tipo de contato com cães e gatos. Desse total, 110 realizaram ou ainda estão em tratamento. Além disso, somente na área urbana, 30 mil animais foram vacinados

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