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Interior

Operação com apoio brasileiro destrói quase 500 toneladas de maconha

Encerrada hoje, Operação Nova Aliança deu prejuízo de 12 milhões de dólares ao tráfico

Helio de Freitas, de Dourados | 13/11/2020 11:04
Agentes da Senad cortam pés de maconha em área de mata nos arredores de Pedro Juan Caballero (Foto: Divulgação)
Agentes da Senad cortam pés de maconha em área de mata nos arredores de Pedro Juan Caballero (Foto: Divulgação)

Quase 500 toneladas de maconha foram destruídas em território paraguaio durante a 23ª edição da Operação Nova Aliança, feita pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) com apoio de dois helicópteros da Polícia Federal brasileira. A operação terminou hoje (13).

Acompanhadas pelo Ministério Público do Paraguai, as ações ocorreram durante dez dias em áreas de mata nos arredores de Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande. Essa foi a 23ª edição da Nova Aliança.

Com ajuda dos helicópteros da polícia brasileira, as equipes de solo da Senad fizeram excursões nas localidades de Colo'o, San Luís e Alpasa, todas no Departamento (equivalente a Estado) de Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero.

Conforme a Senad, foram localizados e destruídos 116 acampamentos narcos e 137 hectareas de cultivos de maconha. Nesses locais, os agentes encontraram 83,7 toneladas da droga já pronta para ser enviada aos centros consumidores.

Somando a maconha já processada e a que foi cortada nas roças, a Senad estimou em 494,6 toneladas a quantidade de droga destruída, com prejuízo de pelo menos 12,3 milhões de dólares aos narcotraficantes.

Ninguém foi preso nos dez dias de operação. No Paraguai, tanto a Polícia Nacional quanto a Senad – treinada e equipada pelo DEA, dos Estados Unidos – consideram os trabalhadores rurais das roças de maconha “vítimas” dos traficantes por não terem outra fonte de subsistência.

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