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Interior

Operação da Decon apreende 2,5 toneladas de carne imprópria para consumo

Eduardo Penedo | 09/09/2014 22:00
Operação da Decon apreende 2,5 tonelada de carne impropria para consumo humano. (foto: Divulgação Decon)
Operação da Decon apreende 2,5 tonelada de carne impropria para consumo humano. (foto: Divulgação Decon)

Operação realizada por policiais da DECON (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) em conjunto com com Fiscais Agropecuários do MAPA e da IAGRO apreenderam cerca de 2,5 toneladas de produtos de origem animal imprópios para consumo e ainda localizaram gado produto de furto. A operação aconteceu na semana passada nos municípios de Paranaíba, Aparecida de Taboado e visava à fiscalização e combate aos crimes contra as relações de consumo e ao trânsito e comércio irregulares de animais, produtos e subprodutos de origem animal clandestinos.

Segundo policiais da Decon, em Aparecida do Taboado, foram apreendidas banha e carne suínas, por não terem inspeção do órgão sanitário oficial. O proprietário do estabelecimento onde os produtos foram apreendidos apresentou nota fiscal da compra da carne e através das informações constantes no documento foi possível a localização da chácara onde ocorria o abate clandestino de suínos. Em diligências ao local, foi possível realizar a apreensão das ferramentas utilizadas na prática do abate clandestino. Além disso, foi constatada a falta condições sanitárias adequadas ao abate, bem como condições de higiene inadequadas. Os responsáveis pelos animais e pelo abate foram conduzidos até a Delegacia de Polícia Civil de Aparecido do Taboado, onde prestarem os esclarecimentos pertinentes ao caso.

Já em Paranaíba, uma distribuidora de produtos alimentícios foi autuada por vender banha suína sem inspeção do órgão sanitário competente, bem como por não possuir instalações adequadas para armazenamento e distruibuição dos produtos, além de apresentar condições inadequadas de higiene, em razão de animais domésticos terem livre acesso aos produtos estocados, que ficavam diretamente ao solo.

Ainda no município, um açougue foi interditado até que o proprietário proceda a adequação e saneamento das irregularidades encontradas. O local não possuía câmara fria, nem mesmo sala adequada para manipulação de carnes e fabricação de linguiças. As condições de higiene eram precárias e foram localizadas carnes bovinas oriundas de abate clandestino armazenadas juntamente com carnes inspecionadas, expondo tais produtos à possível contaminação.

Também em Paranaíba, uma propriedade rural foi interditada por não possuir inscrição estadual para a criação, compra e venda de gado bovino e suíno. No local, foram encontrados seis machos da raça Nelore, cuja origem não foi comprovada pelo proprietário, além dos animais apresentarem marca a fogo recente sobreposta à antiga, condição que configura crime previsto no Código Penal Brasileiro. Em diligências, foi constatado que o gado era produto de furto (abigeato), ocorrido em uma fazenda localizado no município de Itajá( GO), município próximo a Paranaíba. Os responsáveis pelo crime, assim como o proprietário da chácara onde os animais foram encontrados, foram apresentados na 1ª Delegacia de Paranaíba para as providências devidas, tendo a vítima do furto sido identificada e comunicada a respeito dos fatos.

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