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Saúde e Bem-Estar

Ministério promete fim ao “apagão” de insulina com retomada de produção nacional

O Ministério da Saúde recebeu, nesta sexta-feira (11), o primeiro lote de insulinas produzidas em MG

Por Ângela Kempfer | 11/07/2025 19:09
Ministério promete fim ao “apagão” de insulina com retomada de produção nacional
Linha de produção da insulina em Minas Gerais (Foto: Ricardo Stucker/Agência Brasil)

O Ministério da Saúde recebeu nesta sexta-feira o primeiro lote de insulinas fabricadas no País após mais de vinte anos de dependência externa. São 207 385 frascos, divididos em 67 317 unidades de insulina regular e 140 068 de NPH, produzidos pela Biomm em Nova Lima (MG).

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O Ministério da Saúde recebeu o primeiro lote de insulinas fabricadas no Brasil após duas décadas de dependência externa. A produção, realizada pela Biomm em Nova Lima (MG), totalizou 207.385 frascos, sendo 67.317 de insulina regular e 140.068 de NPH. A iniciativa é fruto de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo entre a farmacêutica indiana Wockhardt e laboratórios públicos brasileiros. O investimento de R$ 142 milhões garantirá 8,01 milhões de unidades até 2026, beneficiando cerca de 350 mil usuários do Sistema Único de Saúde.

O medicamento nasce de uma PDP (Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo) firmada entre a farmacêutica indiana Wockhardt e os laboratórios públicos Funed (Fundação Ezequiel Dias) e Biomm.

Em cerimônia na fábrica, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, festejou o retorno da produção, “O Brasil volta a entregar insulina ao SUS (Sistema Único de Saúde) e ganha autonomia tecnológica”.

O governo investiu R$ 142 milhões para adquirir a tecnologia. O contrato garante 8,01 milhões de unidades – entre frascos e canetas, em 2025 e 2026, o suficiente para 350 mil usuários.

O Campo Grande News vem registrando desde o início do ano rotina de pacientes que saem de posto em posto atrás da dose diária. Alguns interrompem o tratamento por não conseguir pagar até R$ 30 pelo frasco na rede privada.

A Secretaria Municipal de Saúde alerta que precisa de um fluxo regular de 10 mil frascos por mês para estabilizar o fornecimento que depende do governo federal.

O  ministério não divulgou datas para as próximas remessas nem como será a distribuição por estado.




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