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Interior

Paciente de Itaporã consegue no STF tratamento psiquiátrico gratuito

Ela tem diagnóstico de depressão, insônia crônica e doenças psicossomáticas

Por Kamila Alcântara | 16/07/2025 15:48
Paciente de Itaporã consegue no STF tratamento psiquiátrico gratuito
Exemplares de medicamentos genéricos para tratamento psiquiátrico disponívis no SUS (Foto: Agência Brasil)

Uma mulher de 59 anos, moradora de Itaporã, a 233 km de Campo Grande, conseguiu manter o tratamento psiquiátrico pelo SUS após decisão favorável do STF (Supremo Tribunal Federal). Ela tem diagnóstico de depressão, insônia crônica e doenças psicossomáticas, depende de dois medicamentos diários e agora já recebe um deles de forma gratuita.

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Uma moradora de Itaporã, Mato Grosso do Sul, obteve decisão favorável do Supremo Tribunal Federal para manter seu tratamento psiquiátrico gratuito pelo SUS. A paciente, de 59 anos, sofre de depressão, insônia crônica e doenças psicossomáticas, necessitando de medicação diária. O caso chegou ao STF após o Tribunal de Justiça do MS suspender decisão anterior que garantia o fornecimento dos medicamentos. A Defensoria Pública argumentou com sucesso pela manutenção do tratamento, garantindo que a paciente continue recebendo os medicamentos necessários sem interrupção.

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul levou o caso ao STF depois que o TJMS (Tribunal de Justiça do Estado) suspendeu a decisão de 1ª instância, que havia garantido o fornecimento dos remédios. A justificativa do TJMS foi baseada em dois temas de repercussão geral do próprio Supremo, que tratam do fornecimento de medicamentos fora da lista do SUS.

No entanto, a Defensoria argumentou que o tema ainda não estava em vigor quando a decisão foi dada e que a paciente sequer foi intimada para se manifestar antes do julgamento do recurso movido pelo governo do Estado. O STF acatou os argumentos e determinou que o TJMS julgue o caso novamente.

Sem a decisão, o cumprimento da sentença em Itaporã estaria suspenso, e a paciente ficaria sem os remédios. A defensora Marisa Nunes dos Santos Rodrigues, que atua no caso, reforça que o objetivo é garantir a continuidade do tratamento sem interrupções.

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