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Interior

Prefeitura de Corumbá nega afastamento de servidor suspeito de fraude e grilagem

Gestão municipal diz que não foi informada do alcance da investigação sobre grilagem

Por Maristela Brunetto | 07/10/2025 11:50
Prefeitura de Corumbá nega afastamento de servidor suspeito de fraude e grilagem
Policiais federais cumpriram mandados em nova fase da Operação Prometeu, sobre grilagem de terra em Corumbá (Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Corumbá divulgou nota esta manhã informando não ter conhecimento sobre o alcance da segunda fase da Operação Prometeu, realizada hoje por policiais federais na cidade, que tem como foco a grilagem de terras da União. O objetivo é investigar como funcionava o esquema que permitiu a ocupação e exploração de áreas públicas; na fase anterior, já havia sido identificado um caso em que uma área de 6,4 mil hectares foi incendiada e depois utilizada para pecuária.

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A Prefeitura de Corumbá afirmou que não houve afastamento de servidores em decorrência da segunda fase da Operação Prometeu, que investiga grilagem de terras na região. A operação, realizada por policiais federais, busca desmantelar um esquema de ocupação ilegal de áreas públicas, com indícios de envolvimento de servidores do Incra e de um órgão municipal. A administração municipal declarou não ter sido informada sobre investigações ou intimações relacionadas a servidores da atual gestão. A nota ressalta que os fatos investigados ocorreram em gestões anteriores e que, caso haja desdobramentos, serão tomadas medidas legais e administrativas rigorosas, garantindo transparência no processo.

A informação divulgada é que servidores públicos ajudavam na ilegalidade, sendo do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e de um órgão municipal. Eles emitiriam documentos falsos para ajudar a legalizar as áreas.

Na nota, a Prefeitura menciona que não foi informada de “qualquer determinação de afastamento, exoneração ou intimação de servidor em exercício na atual gestão por agentes da Polícia Federal.” O texto segue apontando que não tem conhecimento “oficial de quais servidores, em quais cargos ou setores, estariam sendo investigados, nem sobre o grau de envolvimento apurado até agora.”

A Administração informa que os fatos teriam ocorrido em gestão passada e que, havendo desdobramento com servidores no quadro, serão adotadas providências conforme a lei, como afastamento e processo administrativo ou sindicância para punições disciplinares. “Reforçamos que, sendo comprovadas condutas irregulares ou ilícitas, as medidas cabíveis serão adotadas com rigor, no âmbito administrativo e, se for o caso, judicial”, finaliza o texto, prometendo transparência em relação ao caso.