Preso homem que abusava dos enteados e dizia que criança "era sua mulher"
O crime aconteceu em 2022; O homem estava foragido e foi localizado hoje, na zona rural da cidade
Um homem de 45 anos, condenado definitivamente a 12 anos de prisão em regime fechado pelo crime de estupro de vulnerável, foi preso nesta quarta-feira (9), em Santa Rita do Pardo. O caso veio à tona em dezembro de 2022, quando ele abusou sexualmente de seus dois enteados, de 8 e 9 anos. A prisão aconteceu em um sítio na zona rural do município, onde o condenado estava foragido.
RESUMO
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Homem condenado por estupro de vulnerável é preso em MS. O indivíduo de 45 anos abusava sexualmente de seus enteados, de 8 e 9 anos, em Santa Rita do Pardo. A prisão ocorreu nesta quarta-feira (9), em um sítio na zona rural do município, após meses de foragido. O crime veio à tona em dezembro de 2022, durante uma confraternização familiar. Uma das crianças relatou os abusos a um familiar, revelando o medo que sentia do padrasto. Exames médicos confirmaram os abusos e a contaminação do menino por uma IST. O agressor dizia à menina que ela era "sua mulher". A mãe das vítimas, que fazia uso de medicamentos para depressão, alegou não ter percebido os abusos.
A descoberta - O crime foi revelado em 25 de dezembro de 2022, durante um churrasco de família. Uma testemunha percebeu o medo da menina de 9 anos em ficar na residência e, ao ser questionada por uma familiar, a criança revelou que era constantemente abusada pelo padrasto. Ela contou que sentia dor durante os crimes, mas o agressor não parava.
Diante do relato chocante, a Polícia Militar e o Conselho Tutelar foram imediatamente acionados. As crianças foram levadas ao hospital, onde exames confirmaram os abusos em ambos. O menino de 8 anos apresentava verrugas nas partes íntimas, confirmando que uma IST foi contraída por conta do crime.
Durante as investigações, foi revelado que ele dizia à enteada mais velha que ela era "mulher dele" e que, por isso, "tinha que se portar como tal" durante os abusos, conforme declarou o delegado Caio Goto. Apesar de negar o crime à polícia, as provas apresentadas pelas crianças e os exames hospitalares foram cruciais para a condenação definitiva.
A mãe das vítimas, à época, informou que fazia uso indiscriminado de medicação para depressão, o que a impediu de perceber os abusos dentro de casa.
Condenação - Após ser condenado a 12 anos de prisão em regime fechado, o homem permaneceu foragido. No entanto, diligências da Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar, identificaram seu paradeiro em um sítio a cerca de 30 quilômetros da área urbana de Santa Rita do Pardo. As equipes se deslocaram ao local e efetuaram a prisão.
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