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Interior

Quadrilha liderada por mãe e filho ostentava com carrões oriundos do tráfico

Cinco pessoas foram presas por envolvimento com carregamento de 2,6 toneladas de maconha apreendido ontem na BR-163

Helio de Freitas, de Dourados | 20/08/2015 16:01
Luan Diego (sem camisa), apontado como líder do grupo; ao lado dele a sua mãe, Márcia, e os outros presos em Dourados (Foto: Sidney Bronka/94 FM)
Luan Diego (sem camisa), apontado como líder do grupo; ao lado dele a sua mãe, Márcia, e os outros presos em Dourados (Foto: Sidney Bronka/94 FM)

Cinco pessoas já foram presas e outra está sendo procurada pela polícia por envolvimento com o carregamento de 2.600 quilos de maconha apreendido ontem à noite na BR-163 em Dourados, a 233 km de Campo Grande, em ação conjunta da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e da Defron (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Fronteira).

A droga saiu do Paraguai e seria levada para Uberlândia (MG). Entre os presos estão mãe e filho, moradores na periferia da cidade. O grupo tinha vários carros e o chefe do bando tinha presenteado a namorada com um Hyundai i30.

Além de hospedar outros traficantes que vinham à região para levar drogas, os douradenses também guardavam carregamentos de entorpecente em casa, segundo a polícia.

Foram presos Luan Diego Morais Lima, 24, morador no Jardim Clímax, a mãe dele Márcia Pereira Morais Lima, 46, residente no Jardim Guaicurus, Diones Brito Recalde, 26, que dirigia uma das caminhonetes com a droga, Letícia Franco Marques, 22, e o marido dela, Renato Vicente Cardoso, 35, residentes no Residencial Dioclécio Artuzi.

Carros e dinheiro – Além das caminhonetes Hilux e Amarok, que eram usadas para o transporte da droga – a primeira roubada em Belo Horizonte e a segunda no Rio de Janeiro – a polícia apreendeu com o grupo uma Chevrolet Captiva prata, o i30 que Luan tinha dado para a namorada, um Fox branco e um Fiat Línea preto, os dois últimos pertencentes à Letícia e a Renato, que atuava como batedor de estradas para a carga de maconha.

Luan Diego é apontado como o líder do grupo local, que mantinha contato com traficantes de outros estados e articulava a compra de drogas no Paraguai e montava a logística para o transporte.

Também foram apreendidos com a quadrilha R$ 18 mil em dinheiro. De acordo com os policiais, os veículos e o dinheiro vieram do tráfico de drogas. Os acusados contaram que receberiam cada um R$ 20 mil para levar a droga ao interior mineiro.

Os presos foram autuados por tráfico de drogas, associação para o tráfico e receptação. O condutor da outra caminhonete, que abandonou o veículo na estrada após perseguição policial, já está identificado, mas ainda não foi localizado.

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