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Interior

Sem remédios ou salário, paraguaia denuncia escravidão em fazenda

Mulher era proibida de manter contato com a família

Clayton Neves | 13/09/2021 15:09
Caso foi registrado na delegacia de Sidrolândia. (Foto: Sejusp)
Caso foi registrado na delegacia de Sidrolândia. (Foto: Sejusp)

Trabalhadora paraguaia, de 51 anos, procurou a delegacia de Sidrolândia no fim da manhã desta segunda-feira (13), para denunciar que foi mantida em trabalho escravo por donos de uma fazenda. À polícia, a vítima contou que não recebia salário e não podia manter contato com a  família.

De acordo com informações do Boletim de Ocorrência, a mulher foi levada da cidade de Jardim para uma chácara em uma região conhecida como Capão Seco. Lá, a vítima ficou por quatro meses e no período, foi proibida de tomar os remédios que usava e trabalhou sem receber salário.

Em um dos episódios de maus-tratos, a trabalhadora foi obrigada a assinar um documento em que transferia a casa onde morava para o nome do patrão.

Ela conseguiu escapar do local onde era mantida e foi até a delegacia, onde o caso foi registrado como trabalho escravo e constrangimento ilegal.

A Polícia Civil investiga o caso.

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