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Interior

Tumulto atrasa sessão em uma hora, mas projeto deve ser votado hoje

Renata Volpe Haddad e Helio de Freitas, de Dourados | 25/10/2017 11:17
Apenas 50 professores puderam entrar na sessão. (Foto: Helio de Freitas)
Apenas 50 professores puderam entrar na sessão. (Foto: Helio de Freitas)

Por causa do tumulto dos professores na Câmara Municipal de Dourados, distante 233 km de Campo Grande, vereadores abriram e depois suspenderam a sessão extraordinária que deve votar ainda hoje (25) o projeto de alteração da lei de 2014 sobre o pagamento do piso do magistério para 20 horas semanais de trabalho.

No prédio, a Câmara liberou a entrada de apenas 50 pessoas que precisaram assinar uma lista de presença. Os magistrados que entraram, realizam "apitaço" e protestam para que a entrada seja liberada.

Devido ao tumulto, os vereadores abriram a sessão, mas suspenderam em seguida. A presidente da Câmara, Daniela Hall (PSD) afirmou que a votação deve acontecer ainda hoje.

Daniela já se posicionou na segunda-feira (23) que é contra o projeto que altera a lei de 2014 sobre o pagamento do piso do magistério para 20 horas semanais de trabalho. Atualmente os educadores ganham o piso, mas por 40 horas.

Os vereadores tentam retomar a sessão, mas não conseguem falar devido aos gritos e apitos dos professores. Nem os políticos que são contra o projeto, conseguem se posicionar. 

Protestos - Os vereadores tentam votar o projeto pela terceira vez. Ontem à noite, os professores serviram pizza aos vereadores que encerram a sessão após o protesto inusitado.

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